O primeiro automóvel a rodar
em solo brasileiro foi um Peugeot importado da França pelo aviador Alberto
Santos Dumont, isto ocorreu no longínquo ano 1893. Demorou 11 anos para a frota
paulistana de automóveis atingisse 83 carros e até a primeira guerra mundial
(1914-1918) o país somente importava carros montados. Enfim em 1919 surge a
primeira montadora de automóveis no Brasil a Ford Motor Company, onde seu
fundador Henry Ford proferiu a seguinte frase sobre o futuro desta nação “O
automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação”. Montado o famoso
modelo T, popularmente conhecido como Ford Bigode, em regime de CKD
(CompletelyKnock-Down), ou seja, as peças do veículo eram todas importadas e
ocorria somente a montagem na fabrica localizada no centro da cidade de São
Paulo.
Atraídas pela riqueza que o
café produzia na cidade de São Paulo, outras montadoras instalam suas fabricas
neste estado, são elas General Motors (1925) a InternationalHarvester (1926),
Fiat (1928). Com a grande depressão de 1929 e a segunda guerra mundial
(1939-1945) a economia mundial entra em colapso retardando a expansão do setor.
Com a retomada econômica
mundial a partir do fim da segunda guerra a importação de veículos e autopeças
representava em torno de 15% das importações do Brasil superando, em valores,
as importações de trigo e petróleo, isto levou o governo Getúlio Vargas
(1950-1954) a adotar as primeiras medidas governamentais em favor do fomento a
indústria automotiva nacional, primeiramente, proibindo a importação de
autopeças com similar nacional, em seguimento, proíbe a importações de veículos
completos. Vargas ainda viria a criar a Comissão Executiva de Material
Automobilístico, mas com o seu suicídio, o processo de formação da indústria
automotiva seria retardado, tomando novamente o ritmo inicial no governo
Juscelino Kubitschek (1956-1961).
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