quarta-feira, 22 de maio de 2013

CONSUMO, ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.


CONSUMO, ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.
João Batista Portella Pereira. Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise exploratória inicial com referência ao ato do consumo, estabelecendo conexões entre o campo dos Estudos Culturais e da Ciência Econômica. Visa identificar conceitos do ato de consumir do ponto de vista dos dois campos do saber e de que forma eles se enquadram na modernidade líquida e nos processos de significação, representação, identidade e governamento da sociedade moderna, refletindo-se no processo educacional.
Quando me refiro a uma análise exploratória inicial, é importante contextualizar o presente trabalho. Ele surge das indagações e inquietações provocadas pela visão dos Estudos Culturais sobre um tema da minha formação acadêmica, Economia, o consumo. Serve tanto a este propósito como também cumprir o processo de avaliação da disciplina de Ciências, Tecnologia e Currículo do Mestrado em Educação da Universidade Luterana do Brasil que curso há um semestre. Evidente esta, que este trabalho, só pode ser inicial, exploratório, permeado pela busca da definição de um tema para a dissertação de mestrado.
Para tanto, utilizo autores que tratam da Teoria Econômica, em duas vertentes: livros indicados em disciplinas de Teoria Econômica, como Economia Brasileira Contemporânea de Gremaud et all, Economia em Contexto de Kennedy, Economia de Wessels, Introdução à Economia de O’Sullivan et all, Manual de Economia de Pinho-Vasconcellos (Orgs.), Introdução à Economia de Rossetti,e alguns clássicos da ciência econômica, como Adam Smith, Jean-Baptiste Say, Keynes e Veblen. Esclareço este ponto para, mais uma vez, marcar o sentido exploratório inicial. Minha revisão de literatura é restrita a estes enfoques não tendo atingido ao “estado da arte” -Alves-Mazzotti (2002). Quanto aos Estudos Culturais a base são as obras de Baumann – Vida para Consumo; 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno e Modernidade Líquida, além dos textos distribuídos nas disciplinas cursadas no Mestrado, aliados a obra de Livia Barbosa e Colin Campbell (Orgs.), Cultura, Consumo e Identidade....................continuar lendo na integra..



Nossa identidade.

Ola a todos !

        Estamos evoluindo mais um passo em nosso blog hoje estamos estreando na nosso identidade visual. Nosso logotipo que agora como titulo nosso blog.

       Para comemorar nossa próxima publicação e um artigo nosso Mestre João Portella.



Obrigado a todos e continuem nos acompanhando.

Atenciosamente,








Equipe DNA Econômico

terça-feira, 7 de maio de 2013

Por LETICIA KLUG DUARTE

Consumo

Em 2012, o único setor que apresentou crescimento na economiabrasileira foi o setor de serviços. Segundo Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento dos serviços foi beneficiado pelo consumo das famílias, que em 2012, registrou alta de 3,1%.
“Os serviços têm uma conexão forte com renda e consumo. O impacto do crescimento é do consumo das famílias que demandam serviços”, disse Olinto.

O governo tem aumentado o gasto público para estimular a economia, aumentando a criação de postos de trabalho e incentivando o consumo, com a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, eletrodomésticos, móveis e materiais de construção. Porém estas medidas não impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e não são sustentáveis a longo prazo.

Com o emprego crescendo estimulado pelo consumo, aumenta a demanda por produtos.Estes fatos devem ocorrer acompanhados de melhoria na produtividade, para não inviabilizar a competitividade industrial, acentuando desequilíbrios de preço e gerando inflação. Porém estas melhorias na produção não têm ocorrido na proporção do aumento da demanda.

Com o dólar acessível, a indústria pouco competitiva e as facilidades do transporte aéreo, muito brasileiros conseguem comprar no exterior a mesma quantidade de produtos, mas com menor preço. Este consumo de brasileiros no exterior preocupa o governo.

Segundo Robson Braga, presidente da CNI, não se sustenta crescimento apenas com o consumo, que tem certa limitação. Às vezes, tem importância para alguns setores, como o automotivo. Houve aumento do consumo, mas não dos investimentos no setor.

O crescimento econômico impulsionado pelo consumo está estagnado.É preciso aumentar o ritmo dos investimentos, investimentos em inovação e qualificação da força de trabalho, em equilíbrio com o consumo das famílias. Desta forma a economia poderá avançar.



Referências Bibliográficas:

Abdala, Vitor. Beneficiado pelo consumo das famílias, setor de serviços é destaque da economia brasileira.Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Branco, Mariana. Crescimento do PIB brasileiro depende do cenário externo e de estratégia de longo prazo. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Costa, Ana Clara. Emprego: o fenômeno que poderia mudar o Brasil – mas não mudou. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Froufe, Célia. Consumo externo de brasileiros preocupa governo. Jornal Online Terceira Via. Disponível em: http://jornalterceiravia.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Lima, Daniel & Máximo Wellton. Desempenho da economia em 2012 foi frustrante. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Por VINICIUS SCHNEIDER DA SILVA


Propensão Marginal a Consumir

Conforme Keynes é a propensão a consumir e o nível do investimento que irão determinar o nível de emprego, que determinará o nível de salários.
A teoria geral keynesiana afirma que o emprego só pode aumentar juntamente com o investimento, a não ser que ocorra uma mudança na propensão a consumir. Keynes estabelece uma relação entre a renda e o investimento, e entre o emprego total e o emprego diretamente ligado ao investimento. A esta relação Keynes chama de multiplicador, o qual, dada a propensão a consumir, estabelece uma ligação entre o fluxo de investimento e os volumes agregados do emprego e da renda.
Segundo Keynes o fator principal para determinar o quanto será gasto para consumo em uma dada comunidade é o seu volume de renda. Assim a estabilidade da propensão a consumir esta na medida em que a renda da comunidade se eleva, eleva-se também o consumo, e a medida que a renda da comunidade diminui, diminui também o consumo. Mas há uma distinção entre a quantidade do consumo e a propensão a consumir, isto é, entre uma quantidade e uma curva. A quantidade do consumo não é estável, porque depende da renda, a qual, por seu tempo, não é estável porque o incentivo ao investimento não é estável.
Pode ocorrer mudanças na politica tributária do governo (de taxação e de despesas), mudanças substanciais na taxa dos juros e mudanças bruscas nos valores de capital, tal como as que ocorrem durante uma expansão ou numa bancarrota da bolsa. Colocando de lado uma política fiscal de um tipo não convencional.
Para Keynes a distribuição de renda é o determinante que implica no quanto se gastará no consumo de uma determinada renda de uma comunidade.
A tributação progressiva reduz as desigualdades da renda, porque absorve parte relativamente maior das rendas dos ricos do que das rendas dos pobres, e, por conseguinte, produz certo desafogo na procura insuficiente das economias capitalistas.
Uma das principais características dos modernos países capitalistas é a grande desigualdade na distribuição de renda, que é a consequência da concentração da propriedade produtora de renda em mãos de uma pequena fração da população total. Assim, a ampliação da desigualdade de renda e de riqueza tende a fazer baixar a propensão a consumir. Quanto menor é a propensão a consumir, maior a dependência do investimento a que se sujeita a economia para a manutenção de uma alto nível de emprego e renda.
O consumo no Brasil cresceu muito nos últimos anos, e, graças a ele, o resultado do PIB nos últimos anos foi positivo. Celular, carro, ou simplesmente aquele prato de comida que mata nosso desejo.
A economia está cheia de teorias para explicar o consumo humano. Uma que a gente encontra em vários livros é a que fala da propensão marginal a consumir que foi citada acima . Em outras palavras, analisa o que acontece com o consumo quando há um acréscimo na renda.
Segundo essa teoria, as duas coisas não crescem na mesma proporção. A partir de certo ponto, a renda pode até continuar aumentando que o consumo vai desacelerar. Essa não é uma teoria nova, mas até hoje inspira outros estudos.
Os brasileiros nos últimos anos aprenderam a consumir ou a chamada classe média brasileira tem uma propensão muito alta a consumir tudo o que ela conquista de renda adicional, porque ela não conseguia se satisfazer durante muito tempo e, quando as condições de renda melhoram, naturalmente vai saciar essa demanda reprimida.
A nova classe média brasileira, maioria da nossa população, está neste ponto, no limite em que o aumento de consumo ainda é proporcional ao aumento de renda. Agora, é preciso que o governo e os trabalhadores aprendam a transformar aumento de salário em poupança, em investimento para no futuro não tão distante e já estamos presenciando este momento de estagnação e inflação no ano de 2013 conforme nosso governo não se prolongue por vários outros anos. O brasileiro, por sua formação, falta de conhecimento, pelo seu modo de ser, é extremamente voltado para o desfrute do momento.  A nova classe média brasileira tem que mudar de comportamento se quiser consolidar a melhora de vida que teve nos últimos anos. Não é porque está em promoção ou porque aparentemente tem uma oferta sedutora que as pessoas precisam consumir de forma desvairada. O consumo consciente talvez seja um dos pontos que não foi estabelecido nessa nova sociedade.










Bibliografia

Keynes, John Maynard. Teoria Geral do Emprego - do Juro e da Moeda - Col. Clássicos da Economia ed. Saraiva
Garcia, Manuel E.; Vasconcellos, Marco Antonio S.. Fundamentos de Economia - 4ª Ed. 2012 ed Saraiva
Por FERNANDO FRANCISCO DE JESUS

Na sociedade brasileira podemos, hoje, destacar uma grande máquina que move a economia: o consumo. E podemos falar de consumo nas mais diversas áreas, como por exemplo, alimentos, imóveis, automóveis, vestuário, água, luz, telefone, ou seja, quando efetuamos uma compra já estamos consumindo.

O governo utiliza esta ferramenta a fim de fomentar a economia, aplicando diversos programas de incentivos ao consumo, o qual podemos citar a redução do IPI para a compra de automóveis 0 km, redução de IPI para a aquisição de produtos da linha branca1.

Entretanto o fortalecimento da economia, não está acompanhando o crescimento desacelerado do consumo nos últimos meses, informação essa justificada com a notícia do aumento da taxa selic na última semana, que subiu para 7,25 - o que para muitos especialistas é somente uma dose muito pequena do remédio que precisa ser “tomado” para desacelerar o consumo. A previsão mais correta que se faz é que a meta da taxa selic, deva fechar em torno de 8,5. Esta seria a dosagem certa do remédio.

O nível anterior da taxa selic, contribuía diretamente no endividamento das famílias brasileiras. Muitas empresas de crédito se beneficiaram desta situação, pois tomavam linhas de crédito com custo menor e repassavam a população a um preço que gerava uma margem de lucro exorbitante. Poderia haver problemas de inadimplência nos créditos pessoais, porém o nível de pessoas que cumpriam suas obrigações era muito maior do que o nível de pessoas que não cumpriam suas obrigações.

Podemos citar, ainda, outros fatores contribuintes para o endividamento das famílias brasileiras, tais como: os financiamento a longo prazo para aquisição de carros; financiamentos de 250 a 300 meses para a aquisição de um novo imóvel; o acesso fácil ao crédito pessoal; e por final, o fácil acesso ao cartão de crédito, com gastos incontroláveis.

Por fim é preciso esclarecer que o consumo é uma ferramenta indispensável, que contribui para a fomentação da economia e crescimento do país, mas deve ser sempre controlado de maneira muito eficiente, a fim de evitar o crescimento desacelerado da inflação.
Por JESSICA VIGO DOS SANTOS



O Consumo no Brasil

O consumo é o agregado mais importante na formação do Produto de um país, tendo em vista, que no
Brasil, por exemplo, este chega a ser 70% do PIB nacional. O primeiro economista a se dar conta da importância do consumo na formação do produto foi Keynes.

No Brasil, após a estabilização econômica provinda do Plano Real, e em decorrência do aumento dos salários mínimos acima da inflação ocorreu uma explosão do consumo e surgimento de uma classe de consumidores ampla, denominada de classe C.

Esta nova classe de consumo, teve ganhos reais maiores que a produtividade. Este fato aliado ao deficit de investimento no país é gerador de constantes pressões inflacionárias no país.
Tendo em vista, que o governo federal emite títulos para financiar seu déficit a única alternativa para a contenção dessa pressão inflacionária é a taxa de juros.

Além disto, há o endividamento das famílias que com a expansão do crédito e queda da taxa de juros apartir da estabilização da moeda aumentou bastante chegando ao patamar de 43,42% no não de 2012.
O consumo das famílias é crescente, porém é necessário que ocorram politicas econômicas que propiciem que este aumento tenha impacto positivo sobre o produto, e para que haja crescimento no país como um todo.
Por MARCIO DOS SANTOS

O Brasile a Política de Incentivo ao Consumo

Muitas são as críticas à política econômica que vem sendo adotada pelo
governo Lula e da presidente Dilma. Parece que para um governo populista, a saída
encontrada para manter
-
se no poder é o incentivo ao consumo, elev
ando assim um
suposto padrão de vida da população de renda mais baixa. Não sou contrário ao
incentivo do governo para que pessoas saiam de uma vida miserável, entretanto, não
podemos esquecer que até o presente momento, tais medidas não tornaram a
economia
brasileira mais versátil e dinâmica na busca pelo desenvolvimento. Até certo
ponto melhoramos nossos indicadores sociais, contudo, nosso PIB patina mais uma vez
ao longo da década. Temos excelentes condições para progredirmos, mas estamos
fadados a uma pé
ssima classe política, não por culpa de alguns, mas pela maioria que
defende seus interesses e de outrem, e não o bem coletivo da nação.
Mais uma vez o temor da inflação descontrolada bate em nossa porta pedindo
passagem, e mais uma vez, ao olharmos nossas
experiências passadas, nos
preocupamos exacerbadamente. Porém o que está causando esta inflação
persistente? Eu prefiro acreditar que seja o alto custo de manutenção da máquina
pública que a cada dia nos brinda com mais e mais escândalos de corrupção e
de
sperdícios de dinheiro. Outro fator que merece destaque é a alta crescente dos
salários nominais em detrimento da produtividade. Cada vez mais, o governo joga uma
enxurrada de moeda sem a contrapartida da produção e a crescente valorização
cambial, favorec
endo os exportadores.
Outro fator importante é o crescente endividamento familiar e a crescente
preocupação do poder público para solucionar este problema, através de desoneração
de impostos e outras medidas.
Em média no ano de 2001 as pessoas físicas leva
ram
aproximadamente 313 dias para liquidarem suas dívidas enquanto que as jurídicas 178
dias. Já no ano de 2011, as pessoas físicas levaram 606 dias e as jurídicas 402, um
aumento de 93,6% (Pessoas Físicas) e 125,8% (Pessoas Jurídicas).
Por JOSÉ EDIS DE VARGAS MOTA

Consumo

O Brasil lidera o ranking de atratividade na América Latina, segundo nossa primeira pesquisa de atratividade do País. Quase sete em cada dez líderes empresariais apontam o País como o mais atraente para o estabelecimento de operações.
Nossa pesquisa sublinha o impacto do Brasil no mapa global e seus pontos fortes. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de melhorar a capacitação profissional e diversificar a economia. O estudo inclui ainda uma seção sobre a próxima fase de crescimento do País e uma análise sobre setores-chave de crescimento que, acreditamos, impulsionarão o investimento estrangeiro direto (IDE).
Pontos fortes
Uma classe média crescente, uma forte demanda doméstica e enormes reservas inexploradas de recursos naturais
Políticas governamentais de incentivo, simplificação dos processos de licenciamento e do ambiente regulatório, crédito subsidiado e opções de financiamento acessíveis
O Brasil sediará a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos 2016
Um grande mercado doméstico e trajetória de crescimento de longo prazo
Abertura da sociedade brasileira, que dá espaço à diversidade de raça e religião
Desafios
Falta de pessoal qualificado e qualidade baixa da educação básica
Altas taxas de juros e sistema tributário complexo
Valorização da moeda, que prejudica a competitividade das exportações

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Por Cristian Ulisses Dowcewicz

 Consumo



O consumo.  Utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. É o objeto e a fase final do processo produtivo, precedida das etapas de fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização. Numa sociedade em que a divisão social e técnica é relativamente complexa,  a apropriação e a transformação dos elementos da natureza são separados , no tempo e no espaço, de seu uso para satisfação de necessidades humana.
Geralmente, o consumo é considerado  uma atividade que se desenvolve no âmbito da família, definida como unidade de consumo. Mas há também o consumo no interior das empresas – especialmente nas fabricas – que utilizam insumos ou bens provenientes de outras unidades produtivas ( consumo produtivo). A separação entre produção e consumo suscita algumas questões importantes para atividade econômica, uma vez que as necessidades humanas e as formas de satisfazê-las variam de acordo com vários fatores ( Idade, sexo, nível de renda).

Consumo produtivo

    Consumo de produtos que retornam ao processo de  produção – sob a forma de insumo ou bens intermediários ( matérias-primas elaboradas) para serem transformadas em novos produtos.
   
    Nas famílias, o consumo é despesa das famílias em bens e serviços, com a exceção de compras de novas moradias.. Os “bens” incluem as despesas das famílias em bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, e bens não duráveis, como alimentos e vestuários, Os “serviços”  incluem itens intangíveis, como cortes de cabelos e serviços de saúde.
Consumo conspícuo

     É o dispêndio feito com finalidade precípua de demostração de condição social, manifestando-se por meio da compra de artigos de luxo e de quaisquer gastos ostentatórios. É praticado principalmente pelas camadas sociais de alta renda, cujo padrão de vida as camadas de renda mais baixa procuram imitar. Isso gerou um conceito estabelecido e definido economista norte-americanos, Thorstein Veblen em sua obra A Teria das Classe Ociosa.  

Consumo improdutivo

    Ocorre quando os bens ou serviços produzidos se destinam à satisfação física ou espiritual dos indivíduos e o produto não tem continuidade no processo produtivo: é destruído, gasto ou assimilado pelo consumidor individual ou familiar. É caso do consumo de gêneros alimentícios, roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis particulares.

Sociedade de Consumo

Situação própria dos países altamente industrializados, caracterizada pela produção e pelo consumo ilimitado de bens duráveis, sobretudo artigo supérfluos. O próprio conceito de sociedade de consumo traz em si uma posição crítica, que projetou nas análises econômicas, politicas e sociais da atualidade feitas a partir da década de 60. no final deste período, a onda de protesto juvenil que abalou a Europa Ocidental e os Estados Unidos tinha com uma alvos principais a imposição consumista dos agentes industriais e comerciais. Nesse mesmo sentido, orientou-se a movimento e o modo vida hippie, pautando-se pelo retorno a uma vida simples, despojada, grupal, em que os próprios consumidores fossem artífices dos objetivos e produtos que satisfizessem sua necessidades básicas. Atualmente, a crítica à sociedade de consumo e ao consumismo que ela engendra, e do qual depende produtivamente, parte de um analise das próprias caraterísticas do capitalismo em sua fase monopolista. Andre Gonz, um dos mais veementes críticos da sociedade do consumo, afirma: “ a sociedade capitalista madura permanece assim profundamente bárbara na medida em que não visa a nenhuma civilização da existência social e das relações social, mas apenas uma civilização do consumo individual.” Mas, simultaneamente , a homogeneidade e os estereótipos do consumo individual solicito pelos oligopólios produzem esses indivíduo social particular para qual a sua sociabilidade aparece como acidental e estranha: o indivíduo de massa.

Conclusão sustentável

    No mundo atual é impossível viver sem consumir, pois o mundo gira em torno da compra e do lucro, é claro que não é o mais saudável, mas é a realidade. Dependemos do meios de produção para trabalharmos (Consumo → Emprego → Fonte de renda). A questão "Consumo consciente vs. Consumismo" é difícil de ser comentada e discutida pelo fato de não atribuir classe social ou a fonte de renda, por ser uma questão psicológica e individual, ou seja, cada um deve se conscientizar sem depender de influencias ou de outras pessoas. E sendo este elemento componente de uma analise conjuntural para realmente ver o crescimento da sociedade temos esta atento ao consumo e suas armadinhas.
   
Por REJANE MEDIANEIRA DA ROSA

CONSUMO


      
    Em uma sociedade que estimula a satisfação imediata dos desejos, como resistir à pressão pelo consumo compulsivo?

         Vivemos atualmente na era do ter, eu tenho o carro do ano, eu tenho o ultimo modelo de celular, eu tenho toda a tecnologia de ponta a minha disposição, logo, tenho poder, tenho status, tenho valor.

        Isto faz com que cada vez mais pessoas fiquem endividadas.  

       Nossa mídia nos faz pensar que se não temos estes ou aqueles produtos não somos nada, então entramos em um circulo vicioso, conforme demonstração a seguir.





Compramos algo que nos deixa felizes momentaneamente, entretanto ao receber a conta nos deparamos com a realidade, ou seja, passamos de um momento de alegria ao remorso por termos adquirido algo desnecessário.
          Usamos o dinheiro como compensação para nossas angustias, frustrações, como solução para nossos problemas momentâneos, mas esquecemos que em longo prazo, nossos problemas são maiores. As pessoas costumam ver empréstimos como acréscimo de patrimônio, e não se dão por conta que trata-se apenas de um prejuízo com os altos juros

        Tivemos um aumento de renda no País nos últimos anos, onde a classe média atingiu sem ápice, com este aumento tivemos dinheiro extra circulando, o que resultou em gastos, pois não houve nenhum acréscimo nos depósitos feitos em cadernetas de poupança.

         Com isto podemos comprovar que a população não tem o hábito de poupar, uma pena, pois se a população entendesse o quão é essencial poupar mais e construir um futuro tranqüilo, com uma aposentadoria extra, nossa realidade poderia ser outra.

        Mas esperamos que daqui um tempo esta realidade seja outra, com a nova lei do governo, onde foi inserido a educação finan

Por FERNANDA SILVEIRA SCHMITZ.


CONSUMISMO INFANTIL



  Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado, que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder econômico. Todos que sentem o efeito da publicidade são estimulados a consumir inconsequentemente.

   As crianças em desenvolvimento, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora desta lógicae sofrem cada vez mais com as consequências relacionadas com os excessos do consumismo:obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, stress familiar,banalização da agressividade e da violência, entre outras.
   Os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos. Esta cena não é comum somenteno mês do Natal. Os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, eisto se deve à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidarcom esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendoque o importante é a personalidade da pessoa e não aquilo que ela consome.

   O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, econsumir seria uma forma de inserção social, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.

   Por outro lado na maioria das vezes quem incentiva esse consumismo são os próprios pais que tem uma vida muito corrida com trabalho, alguns além de trabalhar o dia inteiro estudam a noite, e não tem tempo para os filhos o que acontece é que acabam tentando “suprir” esta falta de tempo de carinho e atenção dando tudo o que a criança deseja.

  Sem falar na influência direta que a publicidade tem sob as crianças, alguns produtos tem um apelo direto à infância, e alguns até são multados pela forma com que fazem isso. Por exemplo, o Mc Donalds foi multado em R$3,192 milhões por publicidade de alimentos voltada a crianças no sanduiche McLanche Feliz. A multa partiu de denúncia feita pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, organização não governamental (ONG) que trata de consumo infantil. A ONG argumentava que a associação entre a venda de alimentos e brinquedos "cria uma lógica de consumo prejudicial e incentiva a formação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde".

“A infância deve ser preservada na sua essência como um tempo indispensável e
fundamental para a formação da cidadania