RAISSA SOTO MENEGUSSO
PRIVATIZAÇÃO DA TELEBRÁS
UM ESTADO DESENVOLVIMENTISTA PARA UM ESTADO REGULADOR
O trabalho inicia apresentando as teorias a favor ou não da intervenção estatal na economia, enfatizando as possíveis consequências para toda a economia. Políticas adotadas por um governo não refletem apenas em seu país, mas em todo o mundo. Sendo de extrema importância este assunto pois retrata a história de todas as economias, tornando-se uma discussão que perdura anos e sempre é questionada em momentos de crise.
O estouro continuado da despesa pública está no centro da explicação - a única plausível - para o baixo desempenho da economia brasileira nos últimos anos. A afirmação pode soar contraintuitiva. Mas é exata. No Brasil, é o próprio governo que atrapalha o desenvolvimento que ele propõe a conduzir. Nem Keynes, o economista inglês amigo do gasto público deficitário, quando defendia tal tratamento em certos casos de anemia profunda da demanda, defenderia que sua lição de ampliar a despesa do governo como remédio numa severa recessão em nada se aplica para justificar a explosão do gasto público na situação do Brasil (CASTRO, 2014, p. 36-37).
Neste último capítulo iremos responder a pergunta deste trabalho e identificar quais os benefícios que a privatização do setor de telecomunicações representou para o Brasil, visto que adívida do país era em torno de US$ 220.350,00 milhões. Sabemos que o funcionalismo público onera os cofres públicos, crescendo ano após ano, e a privatização é uma das principais medidas utilizadas para diminuir o déficit e o tamanho do Estado, deixando a iniciativa privada livre para concorrer no mercado.
Criação do setor de telecomunicações
Antes da criação da Telebrás, o governo federal distribuía concessões sem nenhum controle e regulamentação, os quais cobravam valores excessivos e ofereciam serviços sem nenhuma qualidade, pois não havia apoio para indústrias do setor de telecomunicações .
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