Neste sábado dia 5 de Outubro de 2013, em uma reunião de estudantes do Curso de Ciências Econômicas de todas as Universidades do Estado do Rio Grande do Sul junto presidente Conselho e alguns Conselheiros, na sede CORECON RS localizado na Av. Siqueira Campus, 1184 - Salas 601, foi constituído o CORECON ACADÊMICO.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
DNA Econômico: Triste Realidade ??
DNA Econômico: Triste Realidade ??: Quatro anos atrás, o jornal colocou em sua capa uma foto da estátua do Cristo Redentor subindo como um foguete do Corcovado do Rio de Ja...
Triste Realidade ??
Quatro anos atrás, o jornal colocou em sua capa uma foto da estátua do Cristo Redentor subindo como um foguete do Corcovado do Rio de Janeiro, sob o título " O Brasil decola ".A economia, tendo estabilizado sob Fernando Henrique Cardoso, em meados da década de 1990, acelerou-se sob Luiz Inácio Lula da Silva no início de 2000. É quase tropeçou após o colapso do Lehman, em 2008 e em 2010 cresceu 7,5%, seu melhor desempenho em um quarto de século. Para aumentar a magia, o Brasil foi premiado tanto da Copa do Mundo de futebol do próximo ano e no verão Olimpíadas de 2016. Com a força de tudo isso, Lula convenceu os eleitores no mesmo ano para escolher como presidente sua protegida tecnocrática, Dilma Rousseff.
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Desenvolvimento da indústria automotiva brasileira
O primeiro automóvel a rodar
em solo brasileiro foi um Peugeot importado da França pelo aviador Alberto
Santos Dumont, isto ocorreu no longínquo ano 1893. Demorou 11 anos para a frota
paulistana de automóveis atingisse 83 carros e até a primeira guerra mundial
(1914-1918) o país somente importava carros montados. Enfim em 1919 surge a
primeira montadora de automóveis no Brasil a Ford Motor Company, onde seu
fundador Henry Ford proferiu a seguinte frase sobre o futuro desta nação “O
automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação”. Montado o famoso
modelo T, popularmente conhecido como Ford Bigode, em regime de CKD
(CompletelyKnock-Down), ou seja, as peças do veículo eram todas importadas e
ocorria somente a montagem na fabrica localizada no centro da cidade de São
Paulo.
Atraídas pela riqueza que o
café produzia na cidade de São Paulo, outras montadoras instalam suas fabricas
neste estado, são elas General Motors (1925) a InternationalHarvester (1926),
Fiat (1928). Com a grande depressão de 1929 e a segunda guerra mundial
(1939-1945) a economia mundial entra em colapso retardando a expansão do setor.
Com a retomada econômica
mundial a partir do fim da segunda guerra a importação de veículos e autopeças
representava em torno de 15% das importações do Brasil superando, em valores,
as importações de trigo e petróleo, isto levou o governo Getúlio Vargas
(1950-1954) a adotar as primeiras medidas governamentais em favor do fomento a
indústria automotiva nacional, primeiramente, proibindo a importação de
autopeças com similar nacional, em seguimento, proíbe a importações de veículos
completos. Vargas ainda viria a criar a Comissão Executiva de Material
Automobilístico, mas com o seu suicídio, o processo de formação da indústria
automotiva seria retardado, tomando novamente o ritmo inicial no governo
Juscelino Kubitschek (1956-1961).
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
A ECONOMIA DA ÁFRICA DO SUL E SOCIEDADE NO APARTHEID
Por: Renato Claser Denck
A ECONOMIA DA ÁFRICA DO SUL E SOCIEDADE NO
APARTHEID
A política econômica adotada no Apartheid era a industrialização por
substituição de importação (sustentada pelo excedente da exploração de ouro),
fazendo com que a África se tornasse um dos 10 países mais ricos do mundo, o
sistema implantado pela África do Sul era Protecionista, com o uso de tarifas,
para assim proteger o setor industrial local porém essa política fez com que
muitas sanções internacionais fossem criadas.
O Protecionismo na indústria era tão elevado, que o setor sozinho
contribuía com o PIB de tal maneira que contribuía mais que a mineração e a
agricultura juntas. A produção estava ligada a bens “estratégicos” como armas e
combustíveis. E a participação no comércio Internacional era de pelo menos 50%
do PIB durante o Apartheid (Butcer, 2004), entretanto nos últimos anos do
Apharteid viram este modelo de
acumulação afundar, vinculada assim na própria crise social.
Após o surto de expansão vivido nos anos 60, a economia praticamente
estagnou nos anos de 70 e 80. O crescimento econômico caiu pela metade e, além
disso, ficou muito volátil. Toda a demanda interna pública, privada e
investimentos, apresentaram uma rápida desaceleração. As importações superavam
as exportações, o que veio a se constituir no principal fator dos problemas de
balança de pagamentos.
Outro fator relevante foi o aumento dos preços do petróleo, que por sua
vez gerou um aumento geral nos preços dos produtos primários para a exportação.
Tendo em vista que o preço para a exportação do ouro também subiu rapidamente,
fez com que o padrão ouro fosse definitivamente abandonado.
A indústria sul Africana perdeu totalmente sua competitividade, o que fez
com que a industrialização deteriorasse. O índice teve uma queda mais que a
metade, anos antes do fim do apartheid. O alto custo em manter esse isolamento
econômico em um mundo que se globalizava levou a África do Sul mudar o seu
rumo. E definitivamente a África do Sul
abria suas portas para o comércio Internacional. Se dava por então a abertura econômica
Internacional da África do Sul.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Desenvolvida e Subdesenvolvida
Por: Patrícia Miri Dias
Economias desenvolvida e subdesenvolvida: o fator emprego
Economias desenvolvida e subdesenvolvida: o fator emprego
O grau de desenvolvimento do mercado de cada país é um indicador muito
importante a ser analisado.
Existem acentuadas diferenças mercadológicas entre as economias
desenvolvidas e subdesenvolvidas. Dentre essas, cumpre destacar e melhor se
aprofundar na existência do pleno emprego presente nas nações de primeiro
mundo, tão almejada pelas economias de inferior nível de desenvolvimento.
Pleno emprego dos recursos produtivos representa uma situação em que
todos os fatores de produção da economia estão empregados. Observando de modo
especial o fator trabalho, pleno emprego desse fator é atingido quando a
economia atinge seu nível máximo de empregabilidade. Isto é, uma economia em
que toda a mão de obra disponível encontra-se empregada, sem capacidade ociosa.
Sem desemprego.
Nas economias subdesenvolvidas o desemprego pode ser classificado em
três tipos distintos: o conjuntural, o incremental e o qualitativo.
O desemprego conjuntural seria mais um problema em curto prazo. Trata-se
de um desemprego que pode ser potencialmente reduzido através de políticas de
expansionistas, pois geralmente é consequência de uma crise. Esse tipo de
desemprego ocorre tanto em economias desenvolvidas como em subdesenvolvidas
(MAGALHÃES, 2009).
Já o desemprego incremental ocorre quando a geração de novos postos de
trabalho de um país é menor do que a taxa de novos ingressantes no mercado de
trabalho (MAGALHÃES, 2009), isto é, para uma economia ter sua taxa de
desemprego incremental diminuída, precisa crescer além da demanda de
trabalhadores novos, caso contrário ocasiona-se o aumento de trabalhadores
informais. A solução para esse tipo de desemprego é a aceleração do
crescimento.
Para o entendimento do desemprego qualitativo, faz-se necessária uma
comparação entre os dois níveis de desenvolvimento. Suponhamos que uma economia
subdesenvolvida emprega 70% da sua mão de obra na produção de 100 toneladas de
soja, porém essa mesma quantidade de soja é produzida em outro país
desenvolvido com apenas 10% desses trabalhadores, devido ao uso de tecnologias
de ponta, então se conclui que o desemprego qualitativo do país subdesenvolvido
é de 60%, pois se esse país emergente dispusesse da
mesma tecnologia que a outra nação, os 60% restantes desses
trabalhadores estariam desempregados. (MAGALHÃES, 2009).
O desaparecimento do desemprego qualitativo somente acontecerá com o
pleno desenvolvimento do país.
Porém, um país como o Brasil tem sua produtividade especializada no
setor de commodities agrícolas e, consequentemente, um baixo valor agregado por
trabalhador, o que impossibilita a extinção do desemprego qualitativo, cuja
eliminação depende de se obterem níveis de produtividade não inferiores aos dos
atuais países desenvolvidos (MAGALHÃES, 2009).
MAGALHÃES, João P.A. Macroeconomia do
Emprego Desafios ao Desenvolvimento Brasileiro: contribuições do conselho
de orientação do IPEA. v.1, Brasília, março, 2009.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Por: Márcio dos Santos
1. IDEB:
Comparando-se o IDEB das séries inicias do ano de 2005, tido
como base, com o de 2011, verificou-se um avanço de cerca de 26%, representando
um crescimento médio de 0,3 ponto a cada 2 anos. Cabe destacar que a meta de
crescimento é de 0,3 pontos em média até 2021, alcançando assim 6 pontos.
Entretanto, nas séries finais estamos crescendo a uma média de 0,1 ponto a cada
2 anos, onde no ano de 2011 ficamos abaixo da meta estabelecida com 3,6 pontos,
sendo a mesma 3,7 no período. Detivemos um modesto crescimento de 0,1 ponto em
média, representando um variação positiva de 13% em relação ao ano base (2005)
ao qual o IDEB foi de 3,2.
2. Taxa de Aprovação
2.1. Ensino Fundamental
No período analisado, a rede de escolas privadas obtiveram
uma média de alunos aprovados da ordem de 91,8, sendo assim o segmento com os
melhores resultados, seguido pelas escolas da administração municipal que
detiveram uma leve alta alcançando 83,8. Já as escolas estaduais mantiveram-se praticamente
estáveis, alcançando 74,3 pontos percentuais de seus alunos aprovados.
2.2. Ensino Médio
No município o Ensino Médio fica a cargo da administração
estadual e da iniciativa privada, não havendo desta forma escolas geridas pela
prefeitura de Canoas.
Verificamos uma queda crescente e leve na média de alunos
aprovados nesta etapa do ciclo educacional, onde de 2007 à 2011, o percentual
de alunos aprovados da rede privada apresentaram uma relativa queda de 5,6
pontos. Já na rede estadual este percentual foi de 1,9, alcançando assim 89,9 e
56,0 de alunos aprovados respectivamente. Ao totalizarmos, verificamos uma taxa
média de 64,4 em 2007 e de 62 em 2011, representando assim uma ligeira queda de
2,4 pontos.
3. Taxa de Reprovação
3.1. Ensino Fundamental
A taxa de reprovação total no Ensino Fundamental teve uma
leve queda no decorrer dos últimos 5 anos, alcançando assim, 15,7 pontos sendo
influenciada principalmente pela redução da taxa municipal, de 17,8 em 2010
para 13,9 em 2011. Entretanto, as melhores taxas mais uma vez ficam com a rede
de ensino privado com 7,8 após uma ligeira alta. A rede de escolas municipais
avançou em seus indicadores conforme anteriormente mencionado. Embora a rede
estadual manteve-se equilibrada sua taxa, continua com a maior taxa de alunos
reprovados, alcançando neste ano 23,2 pontos.
3.2. Ensino Médio
No município de Canoas a oferta de ensino médio é ofertada
apenas pela rede particular e estadual. Nesta modalidade de ensino,
verificou-se um aumento crescente das taxas de reprovação, sendo a escola
estadual a que mais contribui para este resultado, com uma elevação gradual de
suas taxas, passando de 25,7 em 2007 para 30,8 em 2011. As escolas particulares
detiveram as menores taxas, entretanto, vem de uma gradual elevação da taxa,
que em 2007 era de 4,1 para 9,5 em 2011.
4. Taxa de Abandono
4.1. Ensino Fundamental
A taxa de abandono escolar manteve-se
em 2011 relativamente estável em 2,1 pontos percentuais. Verificou-se também
uma pequena oscilação ao longo do período analisado. As redes estadual e
privada obtiveram uma diminuição no índice de evasão escolar, porém, na rede
municipal, a taxa obteve uma ligeira alta, passando de 1,6 para 2,3.
4.2. Ensino Médio
Percebeu-se uma relativa melhora nos
índices de evasão escolar de alunos do Ensino Médio. A rede estadual vem em uma
crescente diminuição da evasão, onde em 2007, a taxa de alunos era de 16,4 e em
2011 reduziu-se à 13,2. Na contramão da rede estadual estão as escolas
privadas, onde houve um relativo aumento no mesmo período analisado, passando
de 0,4 para 0,6.
5. Taxa Bruta de Frequência à Escola
Por tratar-se de um índice de
atualização a cada 10 anos através do censo demográfico feito pelo IBGE,
podemos notar nos dados disponíveis, uma relativa melhora na taxa de alunos
matriculados entre uma década e outra.
6. Distorção Idade-Série
6.1. Ensino Fundamental
A rede estadual de ensino obteve uma ligeira queda no
período, passando de 32,5 pontos percentuais em 2007 para 31,4. Tanto a rede
municipal, quanto a privada, detiveram um relativo aumento de suas respectivas
taxas. Sendo a rede municipal detentora de 29,3 pontos em 2011 e a privada, 9,9
no mesmo ano.
6.2. Ensino Médio
As escolas estaduais em 2007, detinham 50,3 pontos
percentuais de seus alunos em situação de distorção- idade/ série, entretanto,
durante o período analisado a mesma taxa sofreu uma leve redução, passando
agora para 46,4. A rede privada, por sua vez, continua em um movimento de viés
de queda de suas taxas, em 2007 a mesma era de 7,1 pontos, em 2010, chegou a
4,9.
7. Taxa de Alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais de idade
A cidade de Canoas a alguns anos vem apresentando altas taxas
de alfabetização contando em 2010 com 97,38% de sua população alfabetizada.
8. Taxa de Analfabetismo
Por: Letícia Klug Duarte
Saúde
Condições
de saúde da população
Taxa
de Mortalidade Infantil
A
mortalidade infantil está associada à educação, ao padrão de renda familiar, ao
acesso aos serviços de saúde, à oferta água tratada e esgoto e ao grau de
informação das mães.
Aproximadamente
70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis, entre elas,
falta de atenção adequada à mulher durante a gestão, no parto e também ao feto
e ao bebê.
Houve
um declínio da taxa de mortalidade infantil em Canoas em 2012, a queda foi de 52,34%
em relação ao ano anterior. O resultado deste declínio pode estar relacionado
ao aumento da cobertura do pré-natal, ampliação dos serviços de saúde, melhoria
das condições ambientais, aumento da escolaridade das mães e das taxas de
aleitamento materno.
Taxa
de mortalidade de menores de cinco anos
Em
2012, a taxa de mortalidade de menores de cinco anos foi de 7,73%, apresentando
uma acentuada queda em relação a 2011 em que a taxa era de 16,01%.
A
mortalidade infantil está relacionada às condições de vida, sociais e
econômicas de uma população. Essa redução da mortalidade pode estar relacionada
à ampliação dos serviços de saneamento básico e ao aumento das campanhas de
vacinação nesta faixa etária, como a Campanha Nacional de Multivacinação, em
que as crianças menores de 5 anos eram o público alvo para a ação.
Cobertura vacinal com
Tetravalente
Segundo
a Secretaria Municipal de Saúde de Canoas, a queda na cobertura vacinal com
Tretavalente de 2012 em relação a 2011 foi devido à substituição desta vacina
pela Pentavalente (vacina que protegerá contra hepatite B e as doenças que já
eram combatidas pela tetravalente). Essa mudança ocorreu visando melhorar as
perspectivas de cobertura e procurando garantir que as metas de imunização
sejam cumpridas para todas as faixas etárias.
Coeficiente de mortalidade
geral
O
coeficiente de mortalidade geral mede o risco de morte em determinada população
em certo período de tempo. Apesar de este coeficiente não distinguir faixa
etária, sexo e causa da morte, pode ser compreendido como um indicador social, pois
quanto melhores as condições de vida, menor a taxa de mortalidade e maior a esperança de vida.
Percentual de crianças com
baixo peso ao nascer
A
baixa escolaridade materna e a renda familiar podem ser determinantes para o
nascimento de crianças com baixo peso, além da utilização de serviços de saúde
com uma assistência pré-natal inadequada.
A
proporção de crianças com baixo peso ao nascer corresponde a um dos indicadores
básicos para o monitoramento do alcance das metas de desenvolvimento do milênio.
A meta é reduzir o percentual de crianças com baixo peso ao nascer para 5,1 até
2015, em 2012 Canoas apresentou 9,22%.
Proporção de nascidos vivos
de mães adolescentes com até 19 anos de idade
Constata-se
um aumento na taxa de fecundidade em adolescente até 19 anos. Em 2012 Canoas
apresentou 16,17% na proporção de nascidos vivos de mães adolescentes com até
19 anos.
O
aumento do indicador de gravidez na adolescência pode ser resultado da baixa
escolaridade e falta de informação das adolescentes, e este fator também
contribui com o aumento do percentual de crianças com baixo peso ao nascer.
Cobertura Assistencial
Ambulatorial
Observa-se
que a cada ano que passa tem aumentado o número de consultas médicas anuais por
habitante, em 2012 chegou a 3,11 o número de consultas por habitante. Este fato
indica que houve um aumento na oferta de serviços assistenciais à população no
município.
Taxa de Internação por
Drogadição
A
internação por drogadição ainda é um desafio para a sociedade, sendo que o
consumo de álcool e outras drogas continuam aumentando. Em 2012, houve uma
queda na taxa de internação por drogadição apresenta um percentual de 7,8,
mesmo com a oferta de serviços especializados e adoção de políticas voltadas à
atenção a dependentes químicos.
Percebe-se
a necessidade de prevenir e tratar a questão da dependência química,
considerando que o surgimento de novas drogas torna-se um desafio para os
profissionais de atendimento nesta área.
Referências:
Por JESSICA VIGO DOS SANTOS
Geração de PIB
per Capita
O PIB per capita
é o segundo maior do estado, superando a média do mesmo no ano de 2010 em 2,16
vezes. Nos últimos quatro anos a variação total do mesmo foi na ordem de
77,39%. Porém os maiores acréscimos se deram na entre 2008 e 2009, sendo na
faixa de 29,87%.
Renda
Observa-se que a
remuneração média masculina é maior na indústria e no comércio. No setor de
serviços há quase que equiparação dos mesmos, na média dos anos analisados,
enquanto na agropecuária a remuneração feminina é maior que a masculina.
.Porém, na
construção civil ocorreram os maiores aumentos de ganhos, isso em função dos
programas governamentais tais como PAC e Minha Casa, Minha Vida que levaram a
aumentos na demanda por mão de obra no setor.
O setor que tem
as maiores remunerações é a indústria. Já o único setor que teve queda nas
remunerações médias foi o setor de serviços, em função da migração da oferta de
mão de obra para os mesmos, tendência mundial.
Flutuação de
empregos
Em relação às
variações, a construção civil foi o setor que mais teve aumento nas vagas,
tendo seu maior aumento no ano de 2010. Já a administração pública foi o setor
que teve as maiores variação negativas, tendo sua maior queda no ano de 2011, e
recuperação em 2012.
Índice de Gini
Índice de Gini tem denotado que a desigualdade
de renda tem sido média durante o período, observa-se que houve concentração de
renda entre os anos de 2000 e 2003, havendo recuperação na ultima medição em
2010.
Evolução do
Emprego por setor
Como um todo durante
o período foi gerado 9853 postos de trabalho formal durante o período. Desta
forma em termos totais o setor que gerou mais vagas e possui o maior
contingente de trabalhadores é o setor de serviços. Há ainda de se considerar
que o comércio tem aumentado sua importância na geração de postos enquanto a
indústria apesar da variação tem diminuído sua participação.
De: Fernanda Raupp e Paula Bernardes
Aspectos Econômicos – Município de Canoas
A cidade de Canoas foi fundada de
1939, é vizinha da capital de Porto Alegre e possui o maior PIB gaúcho. O
crescimento econômico de Canoas começou a partir de 1945 com o fim da Segunda
Guerra Mundial.
Além de numerosas indústrias, instalam-se no município a Base Militar da
V Zona Aérea e a Refap, impulsionando o desenvolvimento da cidade. Hoje Canoas
é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto
Pasqualini (Refap), Springer Carrier e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos
ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.
Decidimos fazer uma pequena análise
do município de Canoas, pois a ULBRA – Universidade Luterana do Brasil esta
instalada na cidade e por sermos moradoras e apreciadoras da região.
ÍNDICE DE RETORNO DE ICMS
Observar-se que tivemos uma diminuição do retorno de ICMS em 2001, em
relação ao comparativo 2009/2010. Reforçando que ainda não conseguimos alcançar
o índice de 2007 onde tivemos participação de 5,21%.
É relevante comentar a importante
função deste indicador, pois o mesmo no estado do RS é um forte instrumento
para diminuição das desigualdades regionais.
GRAU DE ABERTURA
O grau de abertura no ano de 2012
teve um pequeno aumento em relação ao ano de 2009 (↑ 2,81%), mas longe ainda do
resultado de 2008.
Este pequeno aumento é reflexo do
ano pouco favorável economicamente tanto para o município de Canoas, como para
todo o Estado. Sendo isso um reflexo também do mercado externo.
Vale lembrar que este índice
demonstra a relação entre exportação e Importação com relação ao PIB.
Fontes:
Valor do Produto Interno Bruto (PIB)
Fundação de Economia e Estatística RS
Valor das exportações Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Valor das importações Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
BALANÇA COMERCIAL
Dizemos que a balança comercial
está favorável, quando este exporta mais do que importa, do contrário, dizemos
que a balança comercial é negativa ou desfavorável. A Balança Comercial
no ano de 2012 fechou negativa assim como nos anos anteriores, este indicador,
historicamente em Canoas importa mais do que exporta.
Observasse também uma redução na atividade economia no município no
período, o que justifica o resultado negativo menor em comparação com os anos
anterior. Porém observa-se um equilíbrio maior na balança comercial em 2012.
Fontes:
Valor das importações em US$
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Valor das exportações em US$
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
GRAU DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA
O grau de independência financeira mantém uma média histórica de 20%,
apesar de algumas oscilações ano contra ano. Com crescimento semelhante entre
as receitas próprias e as transferências correntes do estado e da União.
Entende-se por receitas próprias aquelas que o Município arrecada diretamente
através de seus impostos cobrados pelo estado e pela União (ICMS, IPA, IPI,
Imposto de Renda) e que retornam aos Municípios a partir de percentuais
pré-definidos.
Entre 2007 e 2009 o indicador
apresentou leve queda com variação de 5% ano contra ano. Em 2010 destaca-se um
aumento (positivo) significativo de 28%. No ano de 2011 é possível analisar uma
oscilação negativa de 4% seguida neste último ano de 2012 de 9%.
É importante destacar que as transferências correntes refletem o
desempenho da economia municipal, com aumento do retorno de ICMS, IPVA (que
reflete o crescimento da frota de veículos) e do Fundo de Participação dos
Municípios (compostos principalmente pelo IR e IPI).
O trabalho do município para ampliar a sua base de arrecadação e assim
diminuir relativamente sua dependência das transferências governamentais não
significa apenas a cobrança de mais impostos da população, e sim a elaboração
de uma política fiscal eficiente e responsável, a partir da qualificação da
máquina pública, visando uma distribuição mais justa do esforço de
financiamento em nível municipal.
Destaca-se um crescimento constante no total de receitas próprias dos
últimos três anos de em média 19% o que possibilita ao município a capacidade
de investimento para o desenvolvimento de políticas que melhorem a qualidade de
vida de toda a sua população.
Fontes:
Transferências Correntes Sistema de
Informações para Auditoria e Prestação de Contas do Tribunal de Contas do
Estado do RS
Receita Total Própria, Sistema de
Informações para Auditoria e Prestação de Contas do Tribunal de Contas do
Estado do RS.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
CONSUMO, ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.
CONSUMO,
ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.
João
Batista Portella Pereira. Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
O presente trabalho tem por objetivo
fazer uma análise exploratória inicial com referência ao ato do consumo, estabelecendo
conexões entre o campo dos Estudos Culturais e da Ciência Econômica. Visa
identificar conceitos do ato de consumir do ponto de vista dos dois campos do
saber e de que forma eles se enquadram na modernidade líquida e nos processos
de significação, representação, identidade e governamento da sociedade moderna,
refletindo-se no processo educacional.
Quando me refiro a uma análise
exploratória inicial, é importante contextualizar o presente trabalho. Ele
surge das indagações e inquietações provocadas pela visão dos Estudos Culturais
sobre um tema da minha formação acadêmica, Economia, o consumo. Serve tanto a
este propósito como também cumprir o processo de avaliação da disciplina de
Ciências, Tecnologia e Currículo do Mestrado em Educação da Universidade
Luterana do Brasil que curso há um semestre. Evidente esta, que este trabalho,
só pode ser inicial, exploratório, permeado pela busca da definição de um tema
para a dissertação de mestrado.
Para tanto, utilizo autores que tratam
da Teoria Econômica, em duas vertentes: livros indicados em disciplinas de
Teoria Econômica, como Economia Brasileira Contemporânea de Gremaud et all,
Economia em Contexto de Kennedy, Economia de Wessels, Introdução à Economia de
O’Sullivan et all, Manual de Economia de Pinho-Vasconcellos (Orgs.), Introdução
à Economia de Rossetti,e alguns clássicos da ciência econômica, como Adam
Smith, Jean-Baptiste Say, Keynes e Veblen. Esclareço este ponto para, mais uma
vez, marcar o sentido exploratório inicial. Minha revisão de literatura é
restrita a estes enfoques não tendo atingido ao “estado da arte” -Alves-Mazzotti
(2002). Quanto aos Estudos Culturais a base são as obras de Baumann – Vida para
Consumo; 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno e Modernidade Líquida, além dos
textos distribuídos nas disciplinas cursadas no Mestrado, aliados a obra de
Livia Barbosa e Colin Campbell (Orgs.), Cultura, Consumo e Identidade....................continuar lendo na integra..
Nossa identidade.
Ola a todos !
Estamos evoluindo mais um passo em nosso blog hoje estamos estreando na nosso identidade visual. Nosso logotipo que agora como titulo nosso blog.
Para comemorar nossa próxima publicação e um artigo nosso Mestre João Portella.
Obrigado a todos e continuem nos acompanhando.
Atenciosamente,
Equipe DNA Econômico
Estamos evoluindo mais um passo em nosso blog hoje estamos estreando na nosso identidade visual. Nosso logotipo que agora como titulo nosso blog.
Para comemorar nossa próxima publicação e um artigo nosso Mestre João Portella.
Obrigado a todos e continuem nos acompanhando.
Atenciosamente,
Equipe DNA Econômico
terça-feira, 7 de maio de 2013
Por LETICIA KLUG DUARTE
Consumo
Em 2012, o único setor que apresentou crescimento na economiabrasileira foi o setor de serviços. Segundo Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento dos serviços foi beneficiado pelo consumo das famílias, que em 2012, registrou alta de 3,1%.
“Os serviços têm uma conexão forte com renda e consumo. O impacto do crescimento é do consumo das famílias que demandam serviços”, disse Olinto.
O governo tem aumentado o gasto público para estimular a economia, aumentando a criação de postos de trabalho e incentivando o consumo, com a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, eletrodomésticos, móveis e materiais de construção. Porém estas medidas não impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e não são sustentáveis a longo prazo.
Com o emprego crescendo estimulado pelo consumo, aumenta a demanda por produtos.Estes fatos devem ocorrer acompanhados de melhoria na produtividade, para não inviabilizar a competitividade industrial, acentuando desequilíbrios de preço e gerando inflação. Porém estas melhorias na produção não têm ocorrido na proporção do aumento da demanda.
Com o dólar acessível, a indústria pouco competitiva e as facilidades do transporte aéreo, muito brasileiros conseguem comprar no exterior a mesma quantidade de produtos, mas com menor preço. Este consumo de brasileiros no exterior preocupa o governo.
Segundo Robson Braga, presidente da CNI, não se sustenta crescimento apenas com o consumo, que tem certa limitação. Às vezes, tem importância para alguns setores, como o automotivo. Houve aumento do consumo, mas não dos investimentos no setor.
O crescimento econômico impulsionado pelo consumo está estagnado.É preciso aumentar o ritmo dos investimentos, investimentos em inovação e qualificação da força de trabalho, em equilíbrio com o consumo das famílias. Desta forma a economia poderá avançar.
Referências Bibliográficas:
Abdala, Vitor. Beneficiado pelo consumo das famílias, setor de serviços é destaque da economia brasileira.Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Branco, Mariana. Crescimento do PIB brasileiro depende do cenário externo e de estratégia de longo prazo. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Costa, Ana Clara. Emprego: o fenômeno que poderia mudar o Brasil – mas não mudou. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Froufe, Célia. Consumo externo de brasileiros preocupa governo. Jornal Online Terceira Via. Disponível em: http://jornalterceiravia.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Lima, Daniel & Máximo Wellton. Desempenho da economia em 2012 foi frustrante. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Consumo
Em 2012, o único setor que apresentou crescimento na economiabrasileira foi o setor de serviços. Segundo Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento dos serviços foi beneficiado pelo consumo das famílias, que em 2012, registrou alta de 3,1%.
“Os serviços têm uma conexão forte com renda e consumo. O impacto do crescimento é do consumo das famílias que demandam serviços”, disse Olinto.
O governo tem aumentado o gasto público para estimular a economia, aumentando a criação de postos de trabalho e incentivando o consumo, com a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, eletrodomésticos, móveis e materiais de construção. Porém estas medidas não impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e não são sustentáveis a longo prazo.
Com o emprego crescendo estimulado pelo consumo, aumenta a demanda por produtos.Estes fatos devem ocorrer acompanhados de melhoria na produtividade, para não inviabilizar a competitividade industrial, acentuando desequilíbrios de preço e gerando inflação. Porém estas melhorias na produção não têm ocorrido na proporção do aumento da demanda.
Com o dólar acessível, a indústria pouco competitiva e as facilidades do transporte aéreo, muito brasileiros conseguem comprar no exterior a mesma quantidade de produtos, mas com menor preço. Este consumo de brasileiros no exterior preocupa o governo.
Segundo Robson Braga, presidente da CNI, não se sustenta crescimento apenas com o consumo, que tem certa limitação. Às vezes, tem importância para alguns setores, como o automotivo. Houve aumento do consumo, mas não dos investimentos no setor.
O crescimento econômico impulsionado pelo consumo está estagnado.É preciso aumentar o ritmo dos investimentos, investimentos em inovação e qualificação da força de trabalho, em equilíbrio com o consumo das famílias. Desta forma a economia poderá avançar.
Referências Bibliográficas:
Abdala, Vitor. Beneficiado pelo consumo das famílias, setor de serviços é destaque da economia brasileira.Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Branco, Mariana. Crescimento do PIB brasileiro depende do cenário externo e de estratégia de longo prazo. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Costa, Ana Clara. Emprego: o fenômeno que poderia mudar o Brasil – mas não mudou. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Froufe, Célia. Consumo externo de brasileiros preocupa governo. Jornal Online Terceira Via. Disponível em: http://jornalterceiravia.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Lima, Daniel & Máximo Wellton. Desempenho da economia em 2012 foi frustrante. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Por VINICIUS SCHNEIDER DA SILVA
Propensão Marginal a Consumir
Conforme Keynes é a propensão a consumir e o nível do investimento que irão determinar o nível de emprego, que determinará o nível de salários.
A teoria geral keynesiana afirma que o emprego só pode aumentar juntamente com o investimento, a não ser que ocorra uma mudança na propensão a consumir. Keynes estabelece uma relação entre a renda e o investimento, e entre o emprego total e o emprego diretamente ligado ao investimento. A esta relação Keynes chama de multiplicador, o qual, dada a propensão a consumir, estabelece uma ligação entre o fluxo de investimento e os volumes agregados do emprego e da renda.
Segundo Keynes o fator principal para determinar o quanto será gasto para consumo em uma dada comunidade é o seu volume de renda. Assim a estabilidade da propensão a consumir esta na medida em que a renda da comunidade se eleva, eleva-se também o consumo, e a medida que a renda da comunidade diminui, diminui também o consumo. Mas há uma distinção entre a quantidade do consumo e a propensão a consumir, isto é, entre uma quantidade e uma curva. A quantidade do consumo não é estável, porque depende da renda, a qual, por seu tempo, não é estável porque o incentivo ao investimento não é estável.
Pode ocorrer mudanças na politica tributária do governo (de taxação e de despesas), mudanças substanciais na taxa dos juros e mudanças bruscas nos valores de capital, tal como as que ocorrem durante uma expansão ou numa bancarrota da bolsa. Colocando de lado uma política fiscal de um tipo não convencional.
Para Keynes a distribuição de renda é o determinante que implica no quanto se gastará no consumo de uma determinada renda de uma comunidade.
A tributação progressiva reduz as desigualdades da renda, porque absorve parte relativamente maior das rendas dos ricos do que das rendas dos pobres, e, por conseguinte, produz certo desafogo na procura insuficiente das economias capitalistas.
Uma das principais características dos modernos países capitalistas é a grande desigualdade na distribuição de renda, que é a consequência da concentração da propriedade produtora de renda em mãos de uma pequena fração da população total. Assim, a ampliação da desigualdade de renda e de riqueza tende a fazer baixar a propensão a consumir. Quanto menor é a propensão a consumir, maior a dependência do investimento a que se sujeita a economia para a manutenção de uma alto nível de emprego e renda.
O consumo no Brasil cresceu muito nos últimos anos, e, graças a ele, o resultado do PIB nos últimos anos foi positivo. Celular, carro, ou simplesmente aquele prato de comida que mata nosso desejo.
A economia está cheia de teorias para explicar o consumo humano. Uma que a gente encontra em vários livros é a que fala da propensão marginal a consumir que foi citada acima . Em outras palavras, analisa o que acontece com o consumo quando há um acréscimo na renda.
Segundo essa teoria, as duas coisas não crescem na mesma proporção. A partir de certo ponto, a renda pode até continuar aumentando que o consumo vai desacelerar. Essa não é uma teoria nova, mas até hoje inspira outros estudos.
Os brasileiros nos últimos anos aprenderam a consumir ou a chamada classe média brasileira tem uma propensão muito alta a consumir tudo o que ela conquista de renda adicional, porque ela não conseguia se satisfazer durante muito tempo e, quando as condições de renda melhoram, naturalmente vai saciar essa demanda reprimida.
A nova classe média brasileira, maioria da nossa população, está neste ponto, no limite em que o aumento de consumo ainda é proporcional ao aumento de renda. Agora, é preciso que o governo e os trabalhadores aprendam a transformar aumento de salário em poupança, em investimento para no futuro não tão distante e já estamos presenciando este momento de estagnação e inflação no ano de 2013 conforme nosso governo não se prolongue por vários outros anos. O brasileiro, por sua formação, falta de conhecimento, pelo seu modo de ser, é extremamente voltado para o desfrute do momento. A nova classe média brasileira tem que mudar de comportamento se quiser consolidar a melhora de vida que teve nos últimos anos. Não é porque está em promoção ou porque aparentemente tem uma oferta sedutora que as pessoas precisam consumir de forma desvairada. O consumo consciente talvez seja um dos pontos que não foi estabelecido nessa nova sociedade.
Bibliografia
Keynes, John Maynard. Teoria Geral do Emprego - do Juro e da Moeda - Col. Clássicos da Economia ed. Saraiva
Garcia, Manuel E.; Vasconcellos, Marco Antonio S.. Fundamentos de Economia - 4ª Ed. 2012 ed Saraiva
Propensão Marginal a Consumir
Conforme Keynes é a propensão a consumir e o nível do investimento que irão determinar o nível de emprego, que determinará o nível de salários.
A teoria geral keynesiana afirma que o emprego só pode aumentar juntamente com o investimento, a não ser que ocorra uma mudança na propensão a consumir. Keynes estabelece uma relação entre a renda e o investimento, e entre o emprego total e o emprego diretamente ligado ao investimento. A esta relação Keynes chama de multiplicador, o qual, dada a propensão a consumir, estabelece uma ligação entre o fluxo de investimento e os volumes agregados do emprego e da renda.
Segundo Keynes o fator principal para determinar o quanto será gasto para consumo em uma dada comunidade é o seu volume de renda. Assim a estabilidade da propensão a consumir esta na medida em que a renda da comunidade se eleva, eleva-se também o consumo, e a medida que a renda da comunidade diminui, diminui também o consumo. Mas há uma distinção entre a quantidade do consumo e a propensão a consumir, isto é, entre uma quantidade e uma curva. A quantidade do consumo não é estável, porque depende da renda, a qual, por seu tempo, não é estável porque o incentivo ao investimento não é estável.
Pode ocorrer mudanças na politica tributária do governo (de taxação e de despesas), mudanças substanciais na taxa dos juros e mudanças bruscas nos valores de capital, tal como as que ocorrem durante uma expansão ou numa bancarrota da bolsa. Colocando de lado uma política fiscal de um tipo não convencional.
Para Keynes a distribuição de renda é o determinante que implica no quanto se gastará no consumo de uma determinada renda de uma comunidade.
A tributação progressiva reduz as desigualdades da renda, porque absorve parte relativamente maior das rendas dos ricos do que das rendas dos pobres, e, por conseguinte, produz certo desafogo na procura insuficiente das economias capitalistas.
Uma das principais características dos modernos países capitalistas é a grande desigualdade na distribuição de renda, que é a consequência da concentração da propriedade produtora de renda em mãos de uma pequena fração da população total. Assim, a ampliação da desigualdade de renda e de riqueza tende a fazer baixar a propensão a consumir. Quanto menor é a propensão a consumir, maior a dependência do investimento a que se sujeita a economia para a manutenção de uma alto nível de emprego e renda.
O consumo no Brasil cresceu muito nos últimos anos, e, graças a ele, o resultado do PIB nos últimos anos foi positivo. Celular, carro, ou simplesmente aquele prato de comida que mata nosso desejo.
A economia está cheia de teorias para explicar o consumo humano. Uma que a gente encontra em vários livros é a que fala da propensão marginal a consumir que foi citada acima . Em outras palavras, analisa o que acontece com o consumo quando há um acréscimo na renda.
Segundo essa teoria, as duas coisas não crescem na mesma proporção. A partir de certo ponto, a renda pode até continuar aumentando que o consumo vai desacelerar. Essa não é uma teoria nova, mas até hoje inspira outros estudos.
Os brasileiros nos últimos anos aprenderam a consumir ou a chamada classe média brasileira tem uma propensão muito alta a consumir tudo o que ela conquista de renda adicional, porque ela não conseguia se satisfazer durante muito tempo e, quando as condições de renda melhoram, naturalmente vai saciar essa demanda reprimida.
A nova classe média brasileira, maioria da nossa população, está neste ponto, no limite em que o aumento de consumo ainda é proporcional ao aumento de renda. Agora, é preciso que o governo e os trabalhadores aprendam a transformar aumento de salário em poupança, em investimento para no futuro não tão distante e já estamos presenciando este momento de estagnação e inflação no ano de 2013 conforme nosso governo não se prolongue por vários outros anos. O brasileiro, por sua formação, falta de conhecimento, pelo seu modo de ser, é extremamente voltado para o desfrute do momento. A nova classe média brasileira tem que mudar de comportamento se quiser consolidar a melhora de vida que teve nos últimos anos. Não é porque está em promoção ou porque aparentemente tem uma oferta sedutora que as pessoas precisam consumir de forma desvairada. O consumo consciente talvez seja um dos pontos que não foi estabelecido nessa nova sociedade.
Bibliografia
Keynes, John Maynard. Teoria Geral do Emprego - do Juro e da Moeda - Col. Clássicos da Economia ed. Saraiva
Garcia, Manuel E.; Vasconcellos, Marco Antonio S.. Fundamentos de Economia - 4ª Ed. 2012 ed Saraiva
Por FERNANDO FRANCISCO DE JESUS
Na sociedade brasileira podemos, hoje, destacar uma grande máquina que move a economia: o consumo. E podemos falar de consumo nas mais diversas áreas, como por exemplo, alimentos, imóveis, automóveis, vestuário, água, luz, telefone, ou seja, quando efetuamos uma compra já estamos consumindo.
O governo utiliza esta ferramenta a fim de fomentar a economia, aplicando diversos programas de incentivos ao consumo, o qual podemos citar a redução do IPI para a compra de automóveis 0 km, redução de IPI para a aquisição de produtos da linha branca1.
Entretanto o fortalecimento da economia, não está acompanhando o crescimento desacelerado do consumo nos últimos meses, informação essa justificada com a notícia do aumento da taxa selic na última semana, que subiu para 7,25 - o que para muitos especialistas é somente uma dose muito pequena do remédio que precisa ser “tomado” para desacelerar o consumo. A previsão mais correta que se faz é que a meta da taxa selic, deva fechar em torno de 8,5. Esta seria a dosagem certa do remédio.
O nível anterior da taxa selic, contribuía diretamente no endividamento das famílias brasileiras. Muitas empresas de crédito se beneficiaram desta situação, pois tomavam linhas de crédito com custo menor e repassavam a população a um preço que gerava uma margem de lucro exorbitante. Poderia haver problemas de inadimplência nos créditos pessoais, porém o nível de pessoas que cumpriam suas obrigações era muito maior do que o nível de pessoas que não cumpriam suas obrigações.
Podemos citar, ainda, outros fatores contribuintes para o endividamento das famílias brasileiras, tais como: os financiamento a longo prazo para aquisição de carros; financiamentos de 250 a 300 meses para a aquisição de um novo imóvel; o acesso fácil ao crédito pessoal; e por final, o fácil acesso ao cartão de crédito, com gastos incontroláveis.
Por fim é preciso esclarecer que o consumo é uma ferramenta indispensável, que contribui para a fomentação da economia e crescimento do país, mas deve ser sempre controlado de maneira muito eficiente, a fim de evitar o crescimento desacelerado da inflação.
Na sociedade brasileira podemos, hoje, destacar uma grande máquina que move a economia: o consumo. E podemos falar de consumo nas mais diversas áreas, como por exemplo, alimentos, imóveis, automóveis, vestuário, água, luz, telefone, ou seja, quando efetuamos uma compra já estamos consumindo.
O governo utiliza esta ferramenta a fim de fomentar a economia, aplicando diversos programas de incentivos ao consumo, o qual podemos citar a redução do IPI para a compra de automóveis 0 km, redução de IPI para a aquisição de produtos da linha branca1.
Entretanto o fortalecimento da economia, não está acompanhando o crescimento desacelerado do consumo nos últimos meses, informação essa justificada com a notícia do aumento da taxa selic na última semana, que subiu para 7,25 - o que para muitos especialistas é somente uma dose muito pequena do remédio que precisa ser “tomado” para desacelerar o consumo. A previsão mais correta que se faz é que a meta da taxa selic, deva fechar em torno de 8,5. Esta seria a dosagem certa do remédio.
O nível anterior da taxa selic, contribuía diretamente no endividamento das famílias brasileiras. Muitas empresas de crédito se beneficiaram desta situação, pois tomavam linhas de crédito com custo menor e repassavam a população a um preço que gerava uma margem de lucro exorbitante. Poderia haver problemas de inadimplência nos créditos pessoais, porém o nível de pessoas que cumpriam suas obrigações era muito maior do que o nível de pessoas que não cumpriam suas obrigações.
Podemos citar, ainda, outros fatores contribuintes para o endividamento das famílias brasileiras, tais como: os financiamento a longo prazo para aquisição de carros; financiamentos de 250 a 300 meses para a aquisição de um novo imóvel; o acesso fácil ao crédito pessoal; e por final, o fácil acesso ao cartão de crédito, com gastos incontroláveis.
Por fim é preciso esclarecer que o consumo é uma ferramenta indispensável, que contribui para a fomentação da economia e crescimento do país, mas deve ser sempre controlado de maneira muito eficiente, a fim de evitar o crescimento desacelerado da inflação.
Por JESSICA VIGO DOS SANTOS
O Consumo no Brasil
O consumo é o agregado mais importante na formação do Produto de um país, tendo em vista, que no
Brasil, por exemplo, este chega a ser 70% do PIB nacional. O primeiro economista a se dar conta da importância do consumo na formação do produto foi Keynes.
No Brasil, após a estabilização econômica provinda do Plano Real, e em decorrência do aumento dos salários mínimos acima da inflação ocorreu uma explosão do consumo e surgimento de uma classe de consumidores ampla, denominada de classe C.
Esta nova classe de consumo, teve ganhos reais maiores que a produtividade. Este fato aliado ao deficit de investimento no país é gerador de constantes pressões inflacionárias no país.
Tendo em vista, que o governo federal emite títulos para financiar seu déficit a única alternativa para a contenção dessa pressão inflacionária é a taxa de juros.
Além disto, há o endividamento das famílias que com a expansão do crédito e queda da taxa de juros apartir da estabilização da moeda aumentou bastante chegando ao patamar de 43,42% no não de 2012.
O consumo das famílias é crescente, porém é necessário que ocorram politicas econômicas que propiciem que este aumento tenha impacto positivo sobre o produto, e para que haja crescimento no país como um todo.
O Consumo no Brasil
O consumo é o agregado mais importante na formação do Produto de um país, tendo em vista, que no
Brasil, por exemplo, este chega a ser 70% do PIB nacional. O primeiro economista a se dar conta da importância do consumo na formação do produto foi Keynes.
No Brasil, após a estabilização econômica provinda do Plano Real, e em decorrência do aumento dos salários mínimos acima da inflação ocorreu uma explosão do consumo e surgimento de uma classe de consumidores ampla, denominada de classe C.
Esta nova classe de consumo, teve ganhos reais maiores que a produtividade. Este fato aliado ao deficit de investimento no país é gerador de constantes pressões inflacionárias no país.
Tendo em vista, que o governo federal emite títulos para financiar seu déficit a única alternativa para a contenção dessa pressão inflacionária é a taxa de juros.
Além disto, há o endividamento das famílias que com a expansão do crédito e queda da taxa de juros apartir da estabilização da moeda aumentou bastante chegando ao patamar de 43,42% no não de 2012.
O consumo das famílias é crescente, porém é necessário que ocorram politicas econômicas que propiciem que este aumento tenha impacto positivo sobre o produto, e para que haja crescimento no país como um todo.
Por MARCIO DOS SANTOS
O Brasile a Política de Incentivo ao Consumo
Muitas são as críticas à política econômica que vem sendo adotada pelo
governo Lula e da presidente Dilma. Parece que para um governo populista, a saída
encontrada para manter
-
se no poder é o incentivo ao consumo, elev
ando assim um
suposto padrão de vida da população de renda mais baixa. Não sou contrário ao
incentivo do governo para que pessoas saiam de uma vida miserável, entretanto, não
podemos esquecer que até o presente momento, tais medidas não tornaram a
economia
brasileira mais versátil e dinâmica na busca pelo desenvolvimento. Até certo
ponto melhoramos nossos indicadores sociais, contudo, nosso PIB patina mais uma vez
ao longo da década. Temos excelentes condições para progredirmos, mas estamos
fadados a uma pé
ssima classe política, não por culpa de alguns, mas pela maioria que
defende seus interesses e de outrem, e não o bem coletivo da nação.
Mais uma vez o temor da inflação descontrolada bate em nossa porta pedindo
passagem, e mais uma vez, ao olharmos nossas
experiências passadas, nos
preocupamos exacerbadamente. Porém o que está causando esta inflação
persistente? Eu prefiro acreditar que seja o alto custo de manutenção da máquina
pública que a cada dia nos brinda com mais e mais escândalos de corrupção e
de
sperdícios de dinheiro. Outro fator que merece destaque é a alta crescente dos
salários nominais em detrimento da produtividade. Cada vez mais, o governo joga uma
enxurrada de moeda sem a contrapartida da produção e a crescente valorização
cambial, favorec
endo os exportadores.
Outro fator importante é o crescente endividamento familiar e a crescente
preocupação do poder público para solucionar este problema, através de desoneração
de impostos e outras medidas.
Em média no ano de 2001 as pessoas físicas leva
ram
aproximadamente 313 dias para liquidarem suas dívidas enquanto que as jurídicas 178
dias. Já no ano de 2011, as pessoas físicas levaram 606 dias e as jurídicas 402, um
aumento de 93,6% (Pessoas Físicas) e 125,8% (Pessoas Jurídicas).
O Brasile a Política de Incentivo ao Consumo
Muitas são as críticas à política econômica que vem sendo adotada pelo
governo Lula e da presidente Dilma. Parece que para um governo populista, a saída
encontrada para manter
-
se no poder é o incentivo ao consumo, elev
ando assim um
suposto padrão de vida da população de renda mais baixa. Não sou contrário ao
incentivo do governo para que pessoas saiam de uma vida miserável, entretanto, não
podemos esquecer que até o presente momento, tais medidas não tornaram a
economia
brasileira mais versátil e dinâmica na busca pelo desenvolvimento. Até certo
ponto melhoramos nossos indicadores sociais, contudo, nosso PIB patina mais uma vez
ao longo da década. Temos excelentes condições para progredirmos, mas estamos
fadados a uma pé
ssima classe política, não por culpa de alguns, mas pela maioria que
defende seus interesses e de outrem, e não o bem coletivo da nação.
Mais uma vez o temor da inflação descontrolada bate em nossa porta pedindo
passagem, e mais uma vez, ao olharmos nossas
experiências passadas, nos
preocupamos exacerbadamente. Porém o que está causando esta inflação
persistente? Eu prefiro acreditar que seja o alto custo de manutenção da máquina
pública que a cada dia nos brinda com mais e mais escândalos de corrupção e
de
sperdícios de dinheiro. Outro fator que merece destaque é a alta crescente dos
salários nominais em detrimento da produtividade. Cada vez mais, o governo joga uma
enxurrada de moeda sem a contrapartida da produção e a crescente valorização
cambial, favorec
endo os exportadores.
Outro fator importante é o crescente endividamento familiar e a crescente
preocupação do poder público para solucionar este problema, através de desoneração
de impostos e outras medidas.
Em média no ano de 2001 as pessoas físicas leva
ram
aproximadamente 313 dias para liquidarem suas dívidas enquanto que as jurídicas 178
dias. Já no ano de 2011, as pessoas físicas levaram 606 dias e as jurídicas 402, um
aumento de 93,6% (Pessoas Físicas) e 125,8% (Pessoas Jurídicas).
Por JOSÉ EDIS DE VARGAS MOTA
Consumo
O Brasil lidera o ranking de atratividade na América Latina, segundo nossa primeira pesquisa de atratividade do País. Quase sete em cada dez líderes empresariais apontam o País como o mais atraente para o estabelecimento de operações.
Nossa pesquisa sublinha o impacto do Brasil no mapa global e seus pontos fortes. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de melhorar a capacitação profissional e diversificar a economia. O estudo inclui ainda uma seção sobre a próxima fase de crescimento do País e uma análise sobre setores-chave de crescimento que, acreditamos, impulsionarão o investimento estrangeiro direto (IDE).
Pontos fortes
Uma classe média crescente, uma forte demanda doméstica e enormes reservas inexploradas de recursos naturais
Políticas governamentais de incentivo, simplificação dos processos de licenciamento e do ambiente regulatório, crédito subsidiado e opções de financiamento acessíveis
O Brasil sediará a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos 2016
Um grande mercado doméstico e trajetória de crescimento de longo prazo
Abertura da sociedade brasileira, que dá espaço à diversidade de raça e religião
Desafios
Falta de pessoal qualificado e qualidade baixa da educação básica
Altas taxas de juros e sistema tributário complexo
Valorização da moeda, que prejudica a competitividade das exportações
Consumo
O Brasil lidera o ranking de atratividade na América Latina, segundo nossa primeira pesquisa de atratividade do País. Quase sete em cada dez líderes empresariais apontam o País como o mais atraente para o estabelecimento de operações.
Nossa pesquisa sublinha o impacto do Brasil no mapa global e seus pontos fortes. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de melhorar a capacitação profissional e diversificar a economia. O estudo inclui ainda uma seção sobre a próxima fase de crescimento do País e uma análise sobre setores-chave de crescimento que, acreditamos, impulsionarão o investimento estrangeiro direto (IDE).
Pontos fortes
Uma classe média crescente, uma forte demanda doméstica e enormes reservas inexploradas de recursos naturais
Políticas governamentais de incentivo, simplificação dos processos de licenciamento e do ambiente regulatório, crédito subsidiado e opções de financiamento acessíveis
O Brasil sediará a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos 2016
Um grande mercado doméstico e trajetória de crescimento de longo prazo
Abertura da sociedade brasileira, que dá espaço à diversidade de raça e religião
Desafios
Falta de pessoal qualificado e qualidade baixa da educação básica
Altas taxas de juros e sistema tributário complexo
Valorização da moeda, que prejudica a competitividade das exportações
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Por Cristian Ulisses Dowcewicz
Consumo
O consumo. Utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. É o objeto e a fase final do processo produtivo, precedida das etapas de fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização. Numa sociedade em que a divisão social e técnica é relativamente complexa, a apropriação e a transformação dos elementos da natureza são separados , no tempo e no espaço, de seu uso para satisfação de necessidades humana.
Geralmente, o consumo é considerado uma atividade que se desenvolve no âmbito da família, definida como unidade de consumo. Mas há também o consumo no interior das empresas – especialmente nas fabricas – que utilizam insumos ou bens provenientes de outras unidades produtivas ( consumo produtivo). A separação entre produção e consumo suscita algumas questões importantes para atividade econômica, uma vez que as necessidades humanas e as formas de satisfazê-las variam de acordo com vários fatores ( Idade, sexo, nível de renda).
Geralmente, o consumo é considerado uma atividade que se desenvolve no âmbito da família, definida como unidade de consumo. Mas há também o consumo no interior das empresas – especialmente nas fabricas – que utilizam insumos ou bens provenientes de outras unidades produtivas ( consumo produtivo). A separação entre produção e consumo suscita algumas questões importantes para atividade econômica, uma vez que as necessidades humanas e as formas de satisfazê-las variam de acordo com vários fatores ( Idade, sexo, nível de renda).
Consumo produtivo
Consumo de produtos que retornam ao processo de produção – sob a forma de insumo ou bens intermediários ( matérias-primas elaboradas) para serem transformadas em novos produtos.
Nas famílias, o consumo é despesa das famílias em bens e serviços, com a exceção de compras de novas moradias.. Os “bens” incluem as despesas das famílias em bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, e bens não duráveis, como alimentos e vestuários, Os “serviços” incluem itens intangíveis, como cortes de cabelos e serviços de saúde.
Consumo de produtos que retornam ao processo de produção – sob a forma de insumo ou bens intermediários ( matérias-primas elaboradas) para serem transformadas em novos produtos.
Nas famílias, o consumo é despesa das famílias em bens e serviços, com a exceção de compras de novas moradias.. Os “bens” incluem as despesas das famílias em bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, e bens não duráveis, como alimentos e vestuários, Os “serviços” incluem itens intangíveis, como cortes de cabelos e serviços de saúde.
Consumo conspícuo
É o dispêndio feito com finalidade precípua de demostração de condição social, manifestando-se por meio da compra de artigos de luxo e de quaisquer gastos ostentatórios. É praticado principalmente pelas camadas sociais de alta renda, cujo padrão de vida as camadas de renda mais baixa procuram imitar. Isso gerou um conceito estabelecido e definido economista norte-americanos, Thorstein Veblen em sua obra A Teria das Classe Ociosa.
Consumo improdutivo
Ocorre quando os bens ou serviços produzidos se destinam à satisfação física ou espiritual dos indivíduos e o produto não tem continuidade no processo produtivo: é destruído, gasto ou assimilado pelo consumidor individual ou familiar. É caso do consumo de gêneros alimentícios, roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis particulares.
É o dispêndio feito com finalidade precípua de demostração de condição social, manifestando-se por meio da compra de artigos de luxo e de quaisquer gastos ostentatórios. É praticado principalmente pelas camadas sociais de alta renda, cujo padrão de vida as camadas de renda mais baixa procuram imitar. Isso gerou um conceito estabelecido e definido economista norte-americanos, Thorstein Veblen em sua obra A Teria das Classe Ociosa.
Consumo improdutivo
Ocorre quando os bens ou serviços produzidos se destinam à satisfação física ou espiritual dos indivíduos e o produto não tem continuidade no processo produtivo: é destruído, gasto ou assimilado pelo consumidor individual ou familiar. É caso do consumo de gêneros alimentícios, roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis particulares.
Sociedade de Consumo
Situação própria dos países altamente industrializados, caracterizada pela produção e pelo consumo ilimitado de bens duráveis, sobretudo artigo supérfluos. O próprio conceito de sociedade de consumo traz em si uma posição crítica, que projetou nas análises econômicas, politicas e sociais da atualidade feitas a partir da década de 60. no final deste período, a onda de protesto juvenil que abalou a Europa Ocidental e os Estados Unidos tinha com uma alvos principais a imposição consumista dos agentes industriais e comerciais. Nesse mesmo sentido, orientou-se a movimento e o modo vida hippie, pautando-se pelo retorno a uma vida simples, despojada, grupal, em que os próprios consumidores fossem artífices dos objetivos e produtos que satisfizessem sua necessidades básicas. Atualmente, a crítica à sociedade de consumo e ao consumismo que ela engendra, e do qual depende produtivamente, parte de um analise das próprias caraterísticas do capitalismo em sua fase monopolista. Andre Gonz, um dos mais veementes críticos da sociedade do consumo, afirma: “ a sociedade capitalista madura permanece assim profundamente bárbara na medida em que não visa a nenhuma civilização da existência social e das relações social, mas apenas uma civilização do consumo individual.” Mas, simultaneamente , a homogeneidade e os estereótipos do consumo individual solicito pelos oligopólios produzem esses indivíduo social particular para qual a sua sociabilidade aparece como acidental e estranha: o indivíduo de massa.
Conclusão sustentável
No mundo atual é impossível viver sem consumir, pois o mundo gira em torno da compra e do lucro, é claro que não é o mais saudável, mas é a realidade. Dependemos do meios de produção para trabalharmos (Consumo → Emprego → Fonte de renda). A questão "Consumo consciente vs. Consumismo" é difícil de ser comentada e discutida pelo fato de não atribuir classe social ou a fonte de renda, por ser uma questão psicológica e individual, ou seja, cada um deve se conscientizar sem depender de influencias ou de outras pessoas. E sendo este elemento componente de uma analise conjuntural para realmente ver o crescimento da sociedade temos esta atento ao consumo e suas armadinhas.
Por REJANE MEDIANEIRA DA ROSA
CONSUMO
Em uma sociedade que estimula a satisfação imediata dos desejos, como resistir à pressão pelo consumo compulsivo?
Vivemos atualmente na era do ter, eu tenho o carro do ano, eu tenho o ultimo modelo de celular, eu tenho toda a tecnologia de ponta a minha disposição, logo, tenho poder, tenho status, tenho valor.
Isto faz com que cada vez mais pessoas fiquem endividadas.
Nossa mídia nos faz pensar que se não temos estes ou aqueles produtos não somos nada, então entramos em um circulo vicioso, conforme demonstração a seguir.
Compramos algo que nos deixa felizes momentaneamente, entretanto ao receber a conta nos deparamos com a realidade, ou seja, passamos de um momento de alegria ao remorso por termos adquirido algo desnecessário.
Usamos o dinheiro como compensação para nossas angustias, frustrações, como solução para nossos problemas momentâneos, mas esquecemos que em longo prazo, nossos problemas são maiores. As pessoas costumam ver empréstimos como acréscimo de patrimônio, e não se dão por conta que trata-se apenas de um prejuízo com os altos juros
Tivemos um aumento de renda no País nos últimos anos, onde a classe média atingiu sem ápice, com este aumento tivemos dinheiro extra circulando, o que resultou em gastos, pois não houve nenhum acréscimo nos depósitos feitos em cadernetas de poupança.
Com isto podemos comprovar que a população não tem o hábito de poupar, uma pena, pois se a população entendesse o quão é essencial poupar mais e construir um futuro tranqüilo, com uma aposentadoria extra, nossa realidade poderia ser outra.
Mas esperamos que daqui um tempo esta realidade seja outra, com a nova lei do governo, onde foi inserido a educação finan
CONSUMO
Em uma sociedade que estimula a satisfação imediata dos desejos, como resistir à pressão pelo consumo compulsivo?
Vivemos atualmente na era do ter, eu tenho o carro do ano, eu tenho o ultimo modelo de celular, eu tenho toda a tecnologia de ponta a minha disposição, logo, tenho poder, tenho status, tenho valor.
Isto faz com que cada vez mais pessoas fiquem endividadas.
Nossa mídia nos faz pensar que se não temos estes ou aqueles produtos não somos nada, então entramos em um circulo vicioso, conforme demonstração a seguir.
Compramos algo que nos deixa felizes momentaneamente, entretanto ao receber a conta nos deparamos com a realidade, ou seja, passamos de um momento de alegria ao remorso por termos adquirido algo desnecessário.
Usamos o dinheiro como compensação para nossas angustias, frustrações, como solução para nossos problemas momentâneos, mas esquecemos que em longo prazo, nossos problemas são maiores. As pessoas costumam ver empréstimos como acréscimo de patrimônio, e não se dão por conta que trata-se apenas de um prejuízo com os altos juros
Tivemos um aumento de renda no País nos últimos anos, onde a classe média atingiu sem ápice, com este aumento tivemos dinheiro extra circulando, o que resultou em gastos, pois não houve nenhum acréscimo nos depósitos feitos em cadernetas de poupança.
Com isto podemos comprovar que a população não tem o hábito de poupar, uma pena, pois se a população entendesse o quão é essencial poupar mais e construir um futuro tranqüilo, com uma aposentadoria extra, nossa realidade poderia ser outra.
Mas esperamos que daqui um tempo esta realidade seja outra, com a nova lei do governo, onde foi inserido a educação finan
Por FERNANDA SILVEIRA SCHMITZ.
CONSUMISMO INFANTIL
Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado, que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder econômico. Todos que sentem o efeito da publicidade são estimulados a consumir inconsequentemente.
As crianças em desenvolvimento, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora desta lógicae sofrem cada vez mais com as consequências relacionadas com os excessos do consumismo:obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, stress familiar,banalização da agressividade e da violência, entre outras.
Os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos. Esta cena não é comum somenteno mês do Natal. Os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, eisto se deve à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidarcom esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendoque o importante é a personalidade da pessoa e não aquilo que ela consome.
O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, econsumir seria uma forma de inserção social, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.
Por outro lado na maioria das vezes quem incentiva esse consumismo são os próprios pais que tem uma vida muito corrida com trabalho, alguns além de trabalhar o dia inteiro estudam a noite, e não tem tempo para os filhos o que acontece é que acabam tentando “suprir” esta falta de tempo de carinho e atenção dando tudo o que a criança deseja.
Sem falar na influência direta que a publicidade tem sob as crianças, alguns produtos tem um apelo direto à infância, e alguns até são multados pela forma com que fazem isso. Por exemplo, o Mc Donalds foi multado em R$3,192 milhões por publicidade de alimentos voltada a crianças no sanduiche McLanche Feliz. A multa partiu de denúncia feita pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, organização não governamental (ONG) que trata de consumo infantil. A ONG argumentava que a associação entre a venda de alimentos e brinquedos "cria uma lógica de consumo prejudicial e incentiva a formação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde".
“A infância deve ser preservada na sua essência como um tempo indispensável e
fundamental para a formação da cidadania
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