sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O TRANSPORTE MULTIMODAL E A ECONOMIA QUE PODE TRAZER AO BRASIL

Artigo produzido :Patrícia Lucas




Logística é definida como o conjunto de atividades que tem por objetivo a colocação de um produto a um menor custo, em um determinado lugar e há tempo de atender a demanda.
Engloba a área de gerenciamento do fluxo físico, a qual inicia com o fornecimento de matéria-prima e termina com o produto final. A logística administra o local de estocagem, níveis de inventário, sistemas de informações, transporte e armazenagem do produto.
Atualmente a logística passa por um desafio. Com as operações de comércio exterior, a necessidade de produzir e distribuir produtos ao mundo todo, é um dos quesitos para de se firmar novos mercados. O comércio internacional é uma realidade, e as organizações devem-se adequar. Assim, o sistema de logística deve possuir a capacidade de controlar todo o processo em conjunto com os departamentos de marketing, financeiro e produtivo.
A logística é composta por vários sistemas interdependentes, indiferente a cada organização, que normalmente são:
- Suprimentos;
- Produção;
- Transporte;
- Armazenagem de matérias-primas e componentes;
- Inventário;
- Gerenciamento de pessoal;
- Finanças /Administração;
- Marketing;
- Embalagem protetora;
- Planejamento e administração de centros de distribuição.

Uma das suas principais características, atualmente, é a crescente complexidade operacional. O aumento da variedade dos produtos, entregas mais freqüentes, menores tempos de atendimento, menor tolerância a erros de separação, pedidos e pressões para reduzir os níveis de estoque, são alguns dos principais aspectos da complexidade, os quais refletem-se no custo logístico. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O BRASIL PRECISA DEFINIR UMA ESTRATÉGIA PARA O COMERCIO EXTERIOR


Estados Unidos e mais 11 países responsáveis por 40% do comercio global fecharam a parceria transpacífico (em inglês, TPP) que irá reduzir barreiras comerciais de bens e serviços, prevenir tráfico e combater crimes ambientais. O acordo, resultado em quase 8 anos de negociação, envolve EUA, Canadá, México, Peru, Chile, Vietnã, Japão, Cingapura, Brunei, Malásia, Austrália e Nova Zelândia . É o maior acordo comercial regional da história e pode influenciar o custo de produção e remodelar industriais. Essa parceria pode vir a ser modelo para futuros acordos no comércio internacional, esperando-se que venha a ser ratificada pelo congresso dos países membro.  Se aprovado pelo congresso norte-americano, marcará a efetiva expansão do Nafta ( Acordo de Livre Comercio da América do Norte ).

O acordo prevê regras uniformes de propriedade intelectual e apresenta questões fundamentai para as montadoras e indústrias farmacêuticas. Entre os itens discutidos na fase final do acordo está a manutenção de proteções comerciais para fabricantes de remédios avançados, a derrubada de barreiras nos mercados da laticínios e açúcar e a queda gradual de impostos de importações para carros japoneses vendidos na America do Norte. O acordo é considerado um grande feito do presidente Americano, Barack Obama, e será o seu grande legado para o comercio internacional. Porém, Obama vai enfrentar sérios desafios para aprovação do acordo, pois o congresso americano encontra-se divido.

O Brasil já encontra-se isolado por ter concentrado suas negociações com países da África e America do Sul. Todavia, essa expansão da negociação internacional deverá tornar nossa produção menos competitiva isolando-nos ainda mai. De imediato, o acordo deve gerar desvios do comércio brasileiro, principalmente nos setores de manufaturados, mas também no agronegócio.

A partir de agora, todas as negociações realizadas pelos países participantes terá como referencia as novas regras, das quais o Brasil não faz parte. O acordo representa uma mudança completa nas transações e nos trás uma urgência de discussões de alternativas para o setor privado sobre a necessidade de uma maior inserção no comercio internacional.

 Os países envolvidos iram realizar troca de mercadorias sem taxação de impostos, tornando nossas mercadorias ainda mais caras e sem competitividade, mesmo com o cambio favorável às exportações. Segundo previsões o país deverá ter um superávit na balança de pagamentos, mas o mesmo será negativo, pois virá das quedas das importações e não do aumento das exportações.

Para a economista Mônica de Bolle, pesquisadora do Instituto Peterson de Economia Internacional, com sede em Washington, “A nova realidade mundial são os mega-acordos comerciais. Ficar de fora não é a solução, porque todos os países estão caminhando nessa direção.”

O Ministro do desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Armando Monteiro, acredita a criação da TPP acelere negociações entre o Mercosul e a União Europeia, pois considera que os europeus precisam fortalecer o eixo com a America do Sul. Segundo o ministro, a troca de proposta deverá ocorrer até o inicio de novembro. Recentemente representantes do Mercosul e União Europeia encontraram-se no Paraguai para acertar os últimos detalhes.

O Brasil precisa acelerar as negociações com o resto do mundo, pois estamos ficando para trás, isolados com o Mercosul. Precisamos definir uma estratégia para o comercio internacional. Além do acordo com a União Europeia o Brasil precisa se aproxima de mais países, para minimizar os prejuízos que a TPP pode causar.  

Segundo O Professor da Universidade de Brasília Argemiro Procópio Filho “O Brasil já tem muitos acordos com a União Europeia. O problema é a implementação Acordo de intenção a gente já tem demais. É com lembrar também que a implementação de acordos é feita sob o guarda-chuva do Mercosul e, por isso, estão muito divagar.”

A TPP servirá como um alerta ao Brasil, que precisa repensar com urgência sua política comercial com o resto do mundo, pois estamos ficando para trás nas negociações internacionais e, consequentemente, trazendo cadê vez mais incerteza para o setor privado da economia. 

Fontes: Jornal do Comercio RS - edição 06/10/2015
http://www.jcom.com.br/noticia/153209/Com_tratado_transpacifico_Mercosul_e_Europa_podem_acelerar_acordo
http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-10-06-TPP-o-acordo-entre-12-paises-que-vai-mudar-as-regras-globais

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O economista não é um matemático!

         Por que o espanto?

O economista não é um matemático!
Economista é um profissional da área de ciência sócias que geri recursos escassos limitados diante das necessidades que são ilimitados, de modo proporcionar bem estar social.
Os economista diante de sua bagagem acadêmica  usa modelo matemático por cima de uma teoria econômica para saber abrangência do que estar ser analisado.
Exemplo: teoricamente sabemos quem tem nível maior de escolaridade tende a ter melhores salários dentro do mercado, em termo monetário quanto representa de fato ai já precisamos modelos matemático.

A matemática da seu charme dentro das ciências econômicas, mais o que mais me encanta é capacidade de argumentação do economista, nem sempre conseguimos ver o todo, mais sabemos onde as nossas nações vão estar no longo prazo dadas suas escolhas.

Somos um profissional dotadas bagagem histórica, politica, matemática, estatística,filosofia, religião,sociologia. Pra que tudo isso? boa parte do que somos vem do passado, entender as mutações que ocorrem até a data vigente fazem as analise serem mais precisas.

Eu sei é incrível o economista(...) pra mim é filosofia de vida. Podia viver sem ela? claro que podia, fui criado distante dela mais hoje andamos juntos como eternos apaixonados.

                                                                           Canoas aos 29 de Setembro de 2015
                                                                         
                                                                            Emenelson Gunza Gaspar