segunda-feira, 7 de outubro de 2013

CRIAÇÃO DO "CORECON RS ACADÊMICO"

     Neste sábado dia 5 de Outubro de 2013, em uma  reunião de estudantes do Curso de Ciências Econômicas de todas as Universidades do Estado do Rio Grande do Sul junto presidente Conselho e alguns Conselheiros,  na sede CORECON RS localizado na Av. Siqueira Campus, 1184 - Salas 601, foi constituído o CORECON ACADÊMICO. 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

DNA Econômico: Triste Realidade ??

DNA Econômico: Triste Realidade ??: Quatro anos atrás, o jornal colocou em sua capa uma foto da estátua do Cristo Redentor subindo como um foguete do Corcovado do Rio de Ja...

Triste Realidade ??



Quatro anos atrás, o jornal colocou em sua capa uma foto da estátua do Cristo Redentor subindo como um foguete do Corcovado do Rio de Janeiro, sob o título " O Brasil decola ".A economia, tendo estabilizado sob Fernando Henrique Cardoso, em meados da década de 1990, acelerou-se sob Luiz Inácio Lula da Silva no início de 2000. É quase tropeçou após o colapso do Lehman, em 2008 e em 2010 cresceu 7,5%, seu melhor desempenho em um quarto de século. Para aumentar a magia, o Brasil foi premiado tanto da Copa do Mundo de futebol do próximo ano e no verão Olimpíadas de 2016. Com a força de tudo isso, Lula convenceu os eleitores no mesmo ano para escolher como presidente sua protegida tecnocrática, Dilma Rousseff.


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Desenvolvimento da indústria automotiva brasileira




Por Bruno Borelli Furtado


O surgimento da indústria automotiva nacional

O primeiro automóvel a rodar em solo brasileiro foi um Peugeot importado da França pelo aviador Alberto Santos Dumont, isto ocorreu no longínquo ano 1893. Demorou 11 anos para a frota paulistana de automóveis atingisse 83 carros e até a primeira guerra mundial (1914-1918) o país somente importava carros montados. Enfim em 1919 surge a primeira montadora de automóveis no Brasil a Ford Motor Company, onde seu fundador Henry Ford proferiu a seguinte frase sobre o futuro desta nação “O automóvel está destinado a fazer do Brasil uma grande nação”. Montado o famoso modelo T, popularmente conhecido como Ford Bigode, em regime de CKD (CompletelyKnock-Down), ou seja, as peças do veículo eram todas importadas e ocorria somente a montagem na fabrica localizada no centro da cidade de São Paulo.
Atraídas pela riqueza que o café produzia na cidade de São Paulo, outras montadoras instalam suas fabricas neste estado, são elas General Motors (1925) a InternationalHarvester (1926), Fiat (1928). Com a grande depressão de 1929 e a segunda guerra mundial (1939-1945) a economia mundial entra em colapso retardando a expansão do setor.

Com a retomada econômica mundial a partir do fim da segunda guerra a importação de veículos e autopeças representava em torno de 15% das importações do Brasil superando, em valores, as importações de trigo e petróleo, isto levou o governo Getúlio Vargas (1950-1954) a adotar as primeiras medidas governamentais em favor do fomento a indústria automotiva nacional, primeiramente, proibindo a importação de autopeças com similar nacional, em seguimento, proíbe a importações de veículos completos. Vargas ainda viria a criar a Comissão Executiva de Material Automobilístico, mas com o seu suicídio, o processo de formação da indústria automotiva seria retardado, tomando novamente o ritmo inicial no governo Juscelino Kubitschek (1956-1961).


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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A ECONOMIA DA ÁFRICA DO SUL E SOCIEDADE NO APARTHEID

Por: Renato Claser Denck

A ECONOMIA DA ÁFRICA DO SUL E SOCIEDADE NO APARTHEID


A política econômica adotada no Apartheid era a industrialização por substituição de importação (sustentada pelo excedente da exploração de ouro), fazendo com que a África se tornasse um dos 10 países mais ricos do mundo, o sistema implantado pela África do Sul era Protecionista, com o uso de tarifas, para assim proteger o setor industrial local porém essa política fez com que muitas sanções internacionais fossem criadas.
O Protecionismo na indústria era tão elevado, que o setor sozinho contribuía com o PIB de tal maneira que contribuía mais que a mineração e a agricultura juntas. A produção estava ligada a bens “estratégicos” como armas e combustíveis. E a participação no comércio Internacional era de pelo menos 50% do PIB durante o Apartheid (Butcer, 2004), entretanto nos últimos anos do Apharteid  viram este modelo de acumulação afundar, vinculada assim na própria crise social.
Após o surto de expansão vivido nos anos 60, a economia praticamente estagnou nos anos de 70 e 80. O crescimento econômico caiu pela metade e, além disso, ficou muito volátil. Toda a demanda interna pública, privada e investimentos, apresentaram uma rápida desaceleração. As importações superavam as exportações, o que veio a se constituir no principal fator dos problemas de balança de pagamentos.
Outro fator relevante foi o aumento dos preços do petróleo, que por sua vez gerou um aumento geral nos preços dos produtos primários para a exportação. Tendo em vista que o preço para a exportação do ouro também subiu rapidamente, fez com que o padrão ouro fosse definitivamente abandonado.
A indústria sul Africana perdeu totalmente sua competitividade, o que fez com que a industrialização deteriorasse. O índice teve uma queda mais que a metade, anos antes do fim do apartheid. O alto custo em manter esse isolamento econômico em um mundo que se globalizava levou a África do Sul mudar o seu rumo.  E definitivamente a África do Sul abria suas portas para o comércio Internacional.  Se dava por então a abertura econômica Internacional da África do Sul.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Desenvolvida e Subdesenvolvida

Por: Patrícia Miri Dias

Economias desenvolvida e subdesenvolvida: o fator emprego

O grau de desenvolvimento do mercado de cada país é um indicador muito importante a ser analisado.
Existem acentuadas diferenças mercadológicas entre as economias desenvolvidas e subdesenvolvidas. Dentre essas, cumpre destacar e melhor se aprofundar na existência do pleno emprego presente nas nações de primeiro mundo, tão almejada pelas economias de inferior nível de desenvolvimento.
Pleno emprego dos recursos produtivos representa uma situação em que todos os fatores de produção da economia estão empregados. Observando de modo especial o fator trabalho, pleno emprego desse fator é atingido quando a economia atinge seu nível máximo de empregabilidade. Isto é, uma economia em que toda a mão de obra disponível encontra-se empregada, sem capacidade ociosa. Sem desemprego.
Nas economias subdesenvolvidas o desemprego pode ser classificado em três tipos distintos: o conjuntural, o incremental e o qualitativo.
O desemprego conjuntural seria mais um problema em curto prazo. Trata-se de um desemprego que pode ser potencialmente reduzido através de políticas de expansionistas, pois geralmente é consequência de uma crise. Esse tipo de desemprego ocorre tanto em economias desenvolvidas como em subdesenvolvidas (MAGALHÃES, 2009).
Já o desemprego incremental ocorre quando a geração de novos postos de trabalho de um país é menor do que a taxa de novos ingressantes no mercado de trabalho (MAGALHÃES, 2009), isto é, para uma economia ter sua taxa de desemprego incremental diminuída, precisa crescer além da demanda de trabalhadores novos, caso contrário ocasiona-se o aumento de trabalhadores informais. A solução para esse tipo de desemprego é a aceleração do crescimento.
Para o entendimento do desemprego qualitativo, faz-se necessária uma comparação entre os dois níveis de desenvolvimento. Suponhamos que uma economia subdesenvolvida emprega 70% da sua mão de obra na produção de 100 toneladas de soja, porém essa mesma quantidade de soja é produzida em outro país desenvolvido com apenas 10% desses trabalhadores, devido ao uso de tecnologias de ponta, então se conclui que o desemprego qualitativo do país subdesenvolvido é de 60%, pois se esse país emergente dispusesse da
mesma tecnologia que a outra nação, os 60% restantes desses trabalhadores estariam desempregados. (MAGALHÃES, 2009).
O desaparecimento do desemprego qualitativo somente acontecerá com o pleno desenvolvimento do país.
Porém, um país como o Brasil tem sua produtividade especializada no setor de commodities agrícolas e, consequentemente, um baixo valor agregado por trabalhador, o que impossibilita a extinção do desemprego qualitativo, cuja eliminação depende de se obterem níveis de produtividade não inferiores aos dos atuais países desenvolvidos (MAGALHÃES, 2009).


MAGALHÃES, João P.A. Macroeconomia do Emprego Desafios ao Desenvolvimento Brasileiro: contribuições do conselho de orientação do IPEA. v.1, Brasília, março, 2009. 

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Por: Márcio dos Santos

1.      IDEB:

Comparando-se o IDEB das séries inicias do ano de 2005, tido como base, com o de 2011, verificou-se um avanço de cerca de 26%, representando um crescimento médio de 0,3 ponto a cada 2 anos. Cabe destacar que a meta de crescimento é de 0,3 pontos em média até 2021, alcançando assim 6 pontos. Entretanto, nas séries finais estamos crescendo a uma média de 0,1 ponto a cada 2 anos, onde no ano de 2011 ficamos abaixo da meta estabelecida com 3,6 pontos, sendo a mesma 3,7 no período. Detivemos um modesto crescimento de 0,1 ponto em média, representando um variação positiva de 13% em relação ao ano base (2005) ao qual o IDEB foi de 3,2.
                                                    
2.      Taxa de Aprovação
2.1.   Ensino Fundamental

No período analisado, a rede de escolas privadas obtiveram uma média de alunos aprovados da ordem de 91,8, sendo assim o segmento com os melhores resultados, seguido pelas escolas da administração municipal que detiveram uma leve alta alcançando 83,8. Já as escolas estaduais mantiveram-se praticamente estáveis, alcançando 74,3 pontos percentuais de seus alunos aprovados.

2.2.   Ensino Médio

No município o Ensino Médio fica a cargo da administração estadual e da iniciativa privada, não havendo desta forma escolas geridas pela prefeitura de Canoas.
Verificamos uma queda crescente e leve na média de alunos aprovados nesta etapa do ciclo educacional, onde de 2007 à 2011, o percentual de alunos aprovados da rede privada apresentaram uma relativa queda de 5,6 pontos. Já na rede estadual este percentual foi de 1,9, alcançando assim 89,9 e 56,0 de alunos aprovados respectivamente. Ao totalizarmos, verificamos uma taxa média de 64,4 em 2007 e de 62 em 2011, representando assim uma ligeira queda de 2,4 pontos.

3.      Taxa de Reprovação
3.1.   Ensino Fundamental
A taxa de reprovação total no Ensino Fundamental teve uma leve queda no decorrer dos últimos 5 anos, alcançando assim, 15,7 pontos sendo influenciada principalmente pela redução da taxa municipal, de 17,8 em 2010 para 13,9 em 2011. Entretanto, as melhores taxas mais uma vez ficam com a rede de ensino privado com 7,8 após uma ligeira alta. A rede de escolas municipais avançou em seus indicadores conforme anteriormente mencionado. Embora a rede estadual manteve-se equilibrada sua taxa, continua com a maior taxa de alunos reprovados, alcançando neste ano 23,2 pontos. 
3.2.   Ensino Médio
No município de Canoas a oferta de ensino médio é ofertada apenas pela rede particular e estadual. Nesta modalidade de ensino, verificou-se um aumento crescente das taxas de reprovação, sendo a escola estadual a que mais contribui para este resultado, com uma elevação gradual de suas taxas, passando de 25,7 em 2007 para 30,8 em 2011. As escolas particulares detiveram as menores taxas, entretanto, vem de uma gradual elevação da taxa, que em 2007 era de 4,1 para 9,5 em 2011.   

4.      Taxa de Abandono
4.1.   Ensino Fundamental
A taxa de abandono escolar manteve-se em 2011 relativamente estável em 2,1 pontos percentuais. Verificou-se também uma pequena oscilação ao longo do período analisado. As redes estadual e privada obtiveram uma diminuição no índice de evasão escolar, porém, na rede municipal, a taxa obteve uma ligeira alta, passando de 1,6 para 2,3.

4.2.   Ensino Médio
Percebeu-se uma relativa melhora nos índices de evasão escolar de alunos do Ensino Médio. A rede estadual vem em uma crescente diminuição da evasão, onde em 2007, a taxa de alunos era de 16,4 e em 2011 reduziu-se à 13,2. Na contramão da rede estadual estão as escolas privadas, onde houve um relativo aumento no mesmo período analisado, passando de 0,4 para 0,6.

5.      Taxa Bruta de Frequência à Escola
Por tratar-se de um índice de atualização a cada 10 anos através do censo demográfico feito pelo IBGE, podemos notar nos dados disponíveis, uma relativa melhora na taxa de alunos matriculados entre uma década e outra.
6.      Distorção Idade-Série
6.1.   Ensino Fundamental
A rede estadual de ensino obteve uma ligeira queda no período, passando de 32,5 pontos percentuais em 2007 para 31,4. Tanto a rede municipal, quanto a privada, detiveram um relativo aumento de suas respectivas taxas. Sendo a rede municipal detentora de 29,3 pontos em 2011 e a privada, 9,9 no mesmo ano.
6.2.   Ensino Médio
As escolas estaduais em 2007, detinham 50,3 pontos percentuais de seus alunos em situação de distorção- idade/ série, entretanto, durante o período analisado a mesma taxa sofreu uma leve redução, passando agora para 46,4. A rede privada, por sua vez, continua em um movimento de viés de queda de suas taxas, em 2007 a mesma era de 7,1 pontos, em 2010, chegou a 4,9.

7.      Taxa de Alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais de idade
A cidade de Canoas a alguns anos vem apresentando altas taxas de alfabetização contando em 2010 com 97,38% de sua população alfabetizada.

8.      Taxa de Analfabetismo

Em duas décadas de mensuração, podemos verificar e constatar a relativa melhora na taxa de analfabetismo da população residente. Em 1991 6,92% da população era considerada analfabeta, em 2010 apenas 2,62%. Com estes índices, a cidade de Canoas pode ser considerada como uma das cidades com as melhores taxas e prevendo a completa erradicação do analfabetismo na próxima década.
Por: Letícia Klug Duarte

Saúde

Condições de saúde da população

Taxa de Mortalidade Infantil
A mortalidade infantil está associada à educação, ao padrão de renda familiar, ao acesso aos serviços de saúde, à oferta água tratada e esgoto e ao grau de informação das mães.
Aproximadamente 70% das mortes de recém-nascidos ocorrem por causas evitáveis, entre elas, falta de atenção adequada à mulher durante a gestão, no parto e também ao feto e ao bebê.
Houve um declínio da taxa de mortalidade infantil em Canoas em 2012, a queda foi de 52,34% em relação ao ano anterior. O resultado deste declínio pode estar relacionado ao aumento da cobertura do pré-natal, ampliação dos serviços de saúde, melhoria das condições ambientais, aumento da escolaridade das mães e das taxas de aleitamento materno.

Taxa de mortalidade de menores de cinco anos
Em 2012, a taxa de mortalidade de menores de cinco anos foi de 7,73%, apresentando uma acentuada queda em relação a 2011 em que a taxa era de 16,01%.
A mortalidade infantil está relacionada às condições de vida, sociais e econômicas de uma população. Essa redução da mortalidade pode estar relacionada à ampliação dos serviços de saneamento básico e ao aumento das campanhas de vacinação nesta faixa etária, como a Campanha Nacional de Multivacinação, em que as crianças menores de 5 anos eram o público alvo para a ação.

Cobertura vacinal com Tetravalente
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Canoas, a queda na cobertura vacinal com Tretavalente de 2012 em relação a 2011 foi devido à substituição desta vacina pela Pentavalente (vacina que protegerá contra hepatite B e as doenças que já eram combatidas pela tetravalente). Essa mudança ocorreu visando melhorar as perspectivas de cobertura e procurando garantir que as metas de imunização sejam cumpridas para todas as faixas etárias.

Coeficiente de mortalidade geral
O coeficiente de mortalidade geral mede o risco de morte em determinada população em certo período de tempo. Apesar de este coeficiente não distinguir faixa etária, sexo e causa da morte, pode ser compreendido como um indicador social, pois quanto melhores as condições de vida, menor a taxa de mortalidade e maior a esperança de vida.

Percentual de crianças com baixo peso ao nascer
A baixa escolaridade materna e a renda familiar podem ser determinantes para o nascimento de crianças com baixo peso, além da utilização de serviços de saúde com uma assistência pré-natal inadequada.
A proporção de crianças com baixo peso ao nascer corresponde a um dos indicadores básicos para o monitoramento do alcance das metas de desenvolvimento do milênio. A meta é reduzir o percentual de crianças com baixo peso ao nascer para 5,1 até 2015, em 2012 Canoas apresentou 9,22%.

Proporção de nascidos vivos de mães adolescentes com até 19 anos de idade
Constata-se um aumento na taxa de fecundidade em adolescente até 19 anos. Em 2012 Canoas apresentou 16,17% na proporção de nascidos vivos de mães adolescentes com até 19 anos.
O aumento do indicador de gravidez na adolescência pode ser resultado da baixa escolaridade e falta de informação das adolescentes, e este fator também contribui com o aumento do percentual de crianças com baixo peso ao nascer.

Cobertura Assistencial Ambulatorial
Observa-se que a cada ano que passa tem aumentado o número de consultas médicas anuais por habitante, em 2012 chegou a 3,11 o número de consultas por habitante. Este fato indica que houve um aumento na oferta de serviços assistenciais à população no município.

Taxa de Internação por Drogadição
A internação por drogadição ainda é um desafio para a sociedade, sendo que o consumo de álcool e outras drogas continuam aumentando. Em 2012, houve uma queda na taxa de internação por drogadição apresenta um percentual de 7,8, mesmo com a oferta de serviços especializados e adoção de políticas voltadas à atenção a dependentes químicos.
Percebe-se a necessidade de prevenir e tratar a questão da dependência química, considerando que o surgimento de novas drogas torna-se um desafio para os profissionais de atendimento nesta área.

Referências:

Por JESSICA VIGO DOS SANTOS

Geração de PIB per Capita
O PIB per capita é o segundo maior do estado, superando a média do mesmo no ano de 2010 em 2,16 vezes. Nos últimos quatro anos a variação total do mesmo foi na ordem de 77,39%. Porém os maiores acréscimos se deram na entre 2008 e 2009, sendo na faixa de 29,87%.

Renda
Observa-se que a remuneração média masculina é maior na indústria e no comércio. No setor de serviços há quase que equiparação dos mesmos, na média dos anos analisados, enquanto na agropecuária a remuneração feminina é maior que a masculina.
.Porém, na construção civil ocorreram os maiores aumentos de ganhos, isso em função dos programas governamentais tais como PAC e Minha Casa, Minha Vida que levaram a aumentos na demanda por mão de obra no setor.
O setor que tem as maiores remunerações é a indústria. Já o único setor que teve queda nas remunerações médias foi o setor de serviços, em função da migração da oferta de mão de obra para os mesmos, tendência mundial.

Flutuação de empregos
Em relação às variações, a construção civil foi o setor que mais teve aumento nas vagas, tendo seu maior aumento no ano de 2010. Já a administração pública foi o setor que teve as maiores variação negativas, tendo sua maior queda no ano de 2011, e recuperação em 2012.

Índice de Gini
 Índice de Gini tem denotado que a desigualdade de renda tem sido média durante o período, observa-se que houve concentração de renda entre os anos de 2000 e 2003, havendo recuperação na ultima medição em 2010.

Evolução do Emprego por setor

Como um todo durante o período foi gerado 9853 postos de trabalho formal durante o período. Desta forma em termos totais o setor que gerou mais vagas e possui o maior contingente de trabalhadores é o setor de serviços. Há ainda de se considerar que o comércio tem aumentado sua importância na geração de postos enquanto a indústria apesar da variação tem diminuído sua participação.
De: Fernanda Raupp e Paula Bernardes


Aspectos Econômicos – Município de Canoas

            A cidade de Canoas foi fundada de 1939, é vizinha da capital de Porto Alegre e possui o maior PIB gaúcho. O crescimento econômico de Canoas começou a partir de 1945 com o fim da Segunda Guerra Mundial.
Além de numerosas indústrias, instalam-se no município a Base Militar da V Zona Aérea e a Refap, impulsionando o desenvolvimento da cidade. Hoje Canoas é sede de grandes empresas nacionais e multinacionais, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Springer Carrier e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.
            Decidimos fazer uma pequena análise do município de Canoas, pois a ULBRA – Universidade Luterana do Brasil esta instalada na cidade e por sermos moradoras e apreciadoras da região.


ÍNDICE DE RETORNO DE ICMS

Observar-se que tivemos uma diminuição do retorno de ICMS em 2001, em relação ao comparativo 2009/2010. Reforçando que ainda não conseguimos alcançar o índice de 2007 onde tivemos participação de 5,21%.

            É relevante comentar a importante função deste indicador, pois o mesmo no estado do RS é um forte instrumento para diminuição das desigualdades regionais.



GRAU DE ABERTURA

            O grau de abertura no ano de 2012 teve um pequeno aumento em relação ao ano de 2009 (↑ 2,81%), mas longe ainda do resultado de 2008.
            Este pequeno aumento é reflexo do ano pouco favorável economicamente tanto para o município de Canoas, como para todo o Estado. Sendo isso um reflexo também do mercado externo.
            Vale lembrar que este índice demonstra a relação entre exportação e Importação com relação ao PIB.




Fontes:
Valor do Produto Interno Bruto (PIB) Fundação de Economia e Estatística RS
Valor das exportações Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Valor das importações Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


BALANÇA COMERCIAL

Dizemos que a balança comercial está favorável, quando este exporta mais do que importa, do contrário, dizemos que a balança comercial é negativa ou desfavorável. A Balança Comercial no ano de 2012 fechou negativa assim como nos anos anteriores, este indicador, historicamente em Canoas importa mais do que exporta.
Observasse também uma redução na atividade economia no município no período, o que justifica o resultado negativo menor em comparação com os anos anterior. Porém observa-se um equilíbrio maior na balança comercial em 2012.





Fontes:
Valor das importações em US$ Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Valor das exportações em US$ Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


GRAU DE INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA
           
O grau de independência financeira mantém uma média histórica de 20%, apesar de algumas oscilações ano contra ano. Com crescimento semelhante entre as receitas próprias e as transferências correntes do estado e da União. Entende-se por receitas próprias aquelas que o Município arrecada diretamente através de seus impostos cobrados pelo estado e pela União (ICMS, IPA, IPI, Imposto de Renda) e que retornam aos Municípios a partir de percentuais pré-definidos.
 Entre 2007 e 2009 o indicador apresentou leve queda com variação de 5% ano contra ano. Em 2010 destaca-se um aumento (positivo) significativo de 28%. No ano de 2011 é possível analisar uma oscilação negativa de 4% seguida neste último ano de 2012 de 9%.
É importante destacar que as transferências correntes refletem o desempenho da economia municipal, com aumento do retorno de ICMS, IPVA (que reflete o crescimento da frota de veículos) e do Fundo de Participação dos Municípios (compostos principalmente pelo IR e IPI).
O trabalho do município para ampliar a sua base de arrecadação e assim diminuir relativamente sua dependência das transferências governamentais não significa apenas a cobrança de mais impostos da população, e sim a elaboração de uma política fiscal eficiente e responsável, a partir da qualificação da máquina pública, visando uma distribuição mais justa do esforço de financiamento em nível municipal.
Destaca-se um crescimento constante no total de receitas próprias dos últimos três anos de em média 19% o que possibilita ao município a capacidade de investimento para o desenvolvimento de políticas que melhorem a qualidade de vida de toda a sua população.



Fontes:
Transferências Correntes Sistema de Informações para Auditoria e Prestação de Contas do Tribunal de Contas do Estado do RS
Receita Total Própria, Sistema de Informações para Auditoria e Prestação de Contas do Tribunal de Contas do Estado do RS. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

CONSUMO, ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.


CONSUMO, ECONOMIA E ESTUDOS CULTURAIS.
João Batista Portella Pereira. Universidade Luterana do Brasil - ULBRA
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise exploratória inicial com referência ao ato do consumo, estabelecendo conexões entre o campo dos Estudos Culturais e da Ciência Econômica. Visa identificar conceitos do ato de consumir do ponto de vista dos dois campos do saber e de que forma eles se enquadram na modernidade líquida e nos processos de significação, representação, identidade e governamento da sociedade moderna, refletindo-se no processo educacional.
Quando me refiro a uma análise exploratória inicial, é importante contextualizar o presente trabalho. Ele surge das indagações e inquietações provocadas pela visão dos Estudos Culturais sobre um tema da minha formação acadêmica, Economia, o consumo. Serve tanto a este propósito como também cumprir o processo de avaliação da disciplina de Ciências, Tecnologia e Currículo do Mestrado em Educação da Universidade Luterana do Brasil que curso há um semestre. Evidente esta, que este trabalho, só pode ser inicial, exploratório, permeado pela busca da definição de um tema para a dissertação de mestrado.
Para tanto, utilizo autores que tratam da Teoria Econômica, em duas vertentes: livros indicados em disciplinas de Teoria Econômica, como Economia Brasileira Contemporânea de Gremaud et all, Economia em Contexto de Kennedy, Economia de Wessels, Introdução à Economia de O’Sullivan et all, Manual de Economia de Pinho-Vasconcellos (Orgs.), Introdução à Economia de Rossetti,e alguns clássicos da ciência econômica, como Adam Smith, Jean-Baptiste Say, Keynes e Veblen. Esclareço este ponto para, mais uma vez, marcar o sentido exploratório inicial. Minha revisão de literatura é restrita a estes enfoques não tendo atingido ao “estado da arte” -Alves-Mazzotti (2002). Quanto aos Estudos Culturais a base são as obras de Baumann – Vida para Consumo; 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno e Modernidade Líquida, além dos textos distribuídos nas disciplinas cursadas no Mestrado, aliados a obra de Livia Barbosa e Colin Campbell (Orgs.), Cultura, Consumo e Identidade....................continuar lendo na integra..



Nossa identidade.

Ola a todos !

        Estamos evoluindo mais um passo em nosso blog hoje estamos estreando na nosso identidade visual. Nosso logotipo que agora como titulo nosso blog.

       Para comemorar nossa próxima publicação e um artigo nosso Mestre João Portella.



Obrigado a todos e continuem nos acompanhando.

Atenciosamente,








Equipe DNA Econômico

terça-feira, 7 de maio de 2013

Por LETICIA KLUG DUARTE

Consumo

Em 2012, o único setor que apresentou crescimento na economiabrasileira foi o setor de serviços. Segundo Roberto Olinto, coordenador de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento dos serviços foi beneficiado pelo consumo das famílias, que em 2012, registrou alta de 3,1%.
“Os serviços têm uma conexão forte com renda e consumo. O impacto do crescimento é do consumo das famílias que demandam serviços”, disse Olinto.

O governo tem aumentado o gasto público para estimular a economia, aumentando a criação de postos de trabalho e incentivando o consumo, com a redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, eletrodomésticos, móveis e materiais de construção. Porém estas medidas não impulsionaram o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e não são sustentáveis a longo prazo.

Com o emprego crescendo estimulado pelo consumo, aumenta a demanda por produtos.Estes fatos devem ocorrer acompanhados de melhoria na produtividade, para não inviabilizar a competitividade industrial, acentuando desequilíbrios de preço e gerando inflação. Porém estas melhorias na produção não têm ocorrido na proporção do aumento da demanda.

Com o dólar acessível, a indústria pouco competitiva e as facilidades do transporte aéreo, muito brasileiros conseguem comprar no exterior a mesma quantidade de produtos, mas com menor preço. Este consumo de brasileiros no exterior preocupa o governo.

Segundo Robson Braga, presidente da CNI, não se sustenta crescimento apenas com o consumo, que tem certa limitação. Às vezes, tem importância para alguns setores, como o automotivo. Houve aumento do consumo, mas não dos investimentos no setor.

O crescimento econômico impulsionado pelo consumo está estagnado.É preciso aumentar o ritmo dos investimentos, investimentos em inovação e qualificação da força de trabalho, em equilíbrio com o consumo das famílias. Desta forma a economia poderá avançar.



Referências Bibliográficas:

Abdala, Vitor. Beneficiado pelo consumo das famílias, setor de serviços é destaque da economia brasileira.Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Branco, Mariana. Crescimento do PIB brasileiro depende do cenário externo e de estratégia de longo prazo. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Costa, Ana Clara. Emprego: o fenômeno que poderia mudar o Brasil – mas não mudou. Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Froufe, Célia. Consumo externo de brasileiros preocupa governo. Jornal Online Terceira Via. Disponível em: http://jornalterceiravia.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Lima, Daniel & Máximo Wellton. Desempenho da economia em 2012 foi frustrante. Agência Brasil. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br. Acesso em: 24 de abr 2013.
Por VINICIUS SCHNEIDER DA SILVA


Propensão Marginal a Consumir

Conforme Keynes é a propensão a consumir e o nível do investimento que irão determinar o nível de emprego, que determinará o nível de salários.
A teoria geral keynesiana afirma que o emprego só pode aumentar juntamente com o investimento, a não ser que ocorra uma mudança na propensão a consumir. Keynes estabelece uma relação entre a renda e o investimento, e entre o emprego total e o emprego diretamente ligado ao investimento. A esta relação Keynes chama de multiplicador, o qual, dada a propensão a consumir, estabelece uma ligação entre o fluxo de investimento e os volumes agregados do emprego e da renda.
Segundo Keynes o fator principal para determinar o quanto será gasto para consumo em uma dada comunidade é o seu volume de renda. Assim a estabilidade da propensão a consumir esta na medida em que a renda da comunidade se eleva, eleva-se também o consumo, e a medida que a renda da comunidade diminui, diminui também o consumo. Mas há uma distinção entre a quantidade do consumo e a propensão a consumir, isto é, entre uma quantidade e uma curva. A quantidade do consumo não é estável, porque depende da renda, a qual, por seu tempo, não é estável porque o incentivo ao investimento não é estável.
Pode ocorrer mudanças na politica tributária do governo (de taxação e de despesas), mudanças substanciais na taxa dos juros e mudanças bruscas nos valores de capital, tal como as que ocorrem durante uma expansão ou numa bancarrota da bolsa. Colocando de lado uma política fiscal de um tipo não convencional.
Para Keynes a distribuição de renda é o determinante que implica no quanto se gastará no consumo de uma determinada renda de uma comunidade.
A tributação progressiva reduz as desigualdades da renda, porque absorve parte relativamente maior das rendas dos ricos do que das rendas dos pobres, e, por conseguinte, produz certo desafogo na procura insuficiente das economias capitalistas.
Uma das principais características dos modernos países capitalistas é a grande desigualdade na distribuição de renda, que é a consequência da concentração da propriedade produtora de renda em mãos de uma pequena fração da população total. Assim, a ampliação da desigualdade de renda e de riqueza tende a fazer baixar a propensão a consumir. Quanto menor é a propensão a consumir, maior a dependência do investimento a que se sujeita a economia para a manutenção de uma alto nível de emprego e renda.
O consumo no Brasil cresceu muito nos últimos anos, e, graças a ele, o resultado do PIB nos últimos anos foi positivo. Celular, carro, ou simplesmente aquele prato de comida que mata nosso desejo.
A economia está cheia de teorias para explicar o consumo humano. Uma que a gente encontra em vários livros é a que fala da propensão marginal a consumir que foi citada acima . Em outras palavras, analisa o que acontece com o consumo quando há um acréscimo na renda.
Segundo essa teoria, as duas coisas não crescem na mesma proporção. A partir de certo ponto, a renda pode até continuar aumentando que o consumo vai desacelerar. Essa não é uma teoria nova, mas até hoje inspira outros estudos.
Os brasileiros nos últimos anos aprenderam a consumir ou a chamada classe média brasileira tem uma propensão muito alta a consumir tudo o que ela conquista de renda adicional, porque ela não conseguia se satisfazer durante muito tempo e, quando as condições de renda melhoram, naturalmente vai saciar essa demanda reprimida.
A nova classe média brasileira, maioria da nossa população, está neste ponto, no limite em que o aumento de consumo ainda é proporcional ao aumento de renda. Agora, é preciso que o governo e os trabalhadores aprendam a transformar aumento de salário em poupança, em investimento para no futuro não tão distante e já estamos presenciando este momento de estagnação e inflação no ano de 2013 conforme nosso governo não se prolongue por vários outros anos. O brasileiro, por sua formação, falta de conhecimento, pelo seu modo de ser, é extremamente voltado para o desfrute do momento.  A nova classe média brasileira tem que mudar de comportamento se quiser consolidar a melhora de vida que teve nos últimos anos. Não é porque está em promoção ou porque aparentemente tem uma oferta sedutora que as pessoas precisam consumir de forma desvairada. O consumo consciente talvez seja um dos pontos que não foi estabelecido nessa nova sociedade.










Bibliografia

Keynes, John Maynard. Teoria Geral do Emprego - do Juro e da Moeda - Col. Clássicos da Economia ed. Saraiva
Garcia, Manuel E.; Vasconcellos, Marco Antonio S.. Fundamentos de Economia - 4ª Ed. 2012 ed Saraiva
Por FERNANDO FRANCISCO DE JESUS

Na sociedade brasileira podemos, hoje, destacar uma grande máquina que move a economia: o consumo. E podemos falar de consumo nas mais diversas áreas, como por exemplo, alimentos, imóveis, automóveis, vestuário, água, luz, telefone, ou seja, quando efetuamos uma compra já estamos consumindo.

O governo utiliza esta ferramenta a fim de fomentar a economia, aplicando diversos programas de incentivos ao consumo, o qual podemos citar a redução do IPI para a compra de automóveis 0 km, redução de IPI para a aquisição de produtos da linha branca1.

Entretanto o fortalecimento da economia, não está acompanhando o crescimento desacelerado do consumo nos últimos meses, informação essa justificada com a notícia do aumento da taxa selic na última semana, que subiu para 7,25 - o que para muitos especialistas é somente uma dose muito pequena do remédio que precisa ser “tomado” para desacelerar o consumo. A previsão mais correta que se faz é que a meta da taxa selic, deva fechar em torno de 8,5. Esta seria a dosagem certa do remédio.

O nível anterior da taxa selic, contribuía diretamente no endividamento das famílias brasileiras. Muitas empresas de crédito se beneficiaram desta situação, pois tomavam linhas de crédito com custo menor e repassavam a população a um preço que gerava uma margem de lucro exorbitante. Poderia haver problemas de inadimplência nos créditos pessoais, porém o nível de pessoas que cumpriam suas obrigações era muito maior do que o nível de pessoas que não cumpriam suas obrigações.

Podemos citar, ainda, outros fatores contribuintes para o endividamento das famílias brasileiras, tais como: os financiamento a longo prazo para aquisição de carros; financiamentos de 250 a 300 meses para a aquisição de um novo imóvel; o acesso fácil ao crédito pessoal; e por final, o fácil acesso ao cartão de crédito, com gastos incontroláveis.

Por fim é preciso esclarecer que o consumo é uma ferramenta indispensável, que contribui para a fomentação da economia e crescimento do país, mas deve ser sempre controlado de maneira muito eficiente, a fim de evitar o crescimento desacelerado da inflação.
Por JESSICA VIGO DOS SANTOS



O Consumo no Brasil

O consumo é o agregado mais importante na formação do Produto de um país, tendo em vista, que no
Brasil, por exemplo, este chega a ser 70% do PIB nacional. O primeiro economista a se dar conta da importância do consumo na formação do produto foi Keynes.

No Brasil, após a estabilização econômica provinda do Plano Real, e em decorrência do aumento dos salários mínimos acima da inflação ocorreu uma explosão do consumo e surgimento de uma classe de consumidores ampla, denominada de classe C.

Esta nova classe de consumo, teve ganhos reais maiores que a produtividade. Este fato aliado ao deficit de investimento no país é gerador de constantes pressões inflacionárias no país.
Tendo em vista, que o governo federal emite títulos para financiar seu déficit a única alternativa para a contenção dessa pressão inflacionária é a taxa de juros.

Além disto, há o endividamento das famílias que com a expansão do crédito e queda da taxa de juros apartir da estabilização da moeda aumentou bastante chegando ao patamar de 43,42% no não de 2012.
O consumo das famílias é crescente, porém é necessário que ocorram politicas econômicas que propiciem que este aumento tenha impacto positivo sobre o produto, e para que haja crescimento no país como um todo.
Por MARCIO DOS SANTOS

O Brasile a Política de Incentivo ao Consumo

Muitas são as críticas à política econômica que vem sendo adotada pelo
governo Lula e da presidente Dilma. Parece que para um governo populista, a saída
encontrada para manter
-
se no poder é o incentivo ao consumo, elev
ando assim um
suposto padrão de vida da população de renda mais baixa. Não sou contrário ao
incentivo do governo para que pessoas saiam de uma vida miserável, entretanto, não
podemos esquecer que até o presente momento, tais medidas não tornaram a
economia
brasileira mais versátil e dinâmica na busca pelo desenvolvimento. Até certo
ponto melhoramos nossos indicadores sociais, contudo, nosso PIB patina mais uma vez
ao longo da década. Temos excelentes condições para progredirmos, mas estamos
fadados a uma pé
ssima classe política, não por culpa de alguns, mas pela maioria que
defende seus interesses e de outrem, e não o bem coletivo da nação.
Mais uma vez o temor da inflação descontrolada bate em nossa porta pedindo
passagem, e mais uma vez, ao olharmos nossas
experiências passadas, nos
preocupamos exacerbadamente. Porém o que está causando esta inflação
persistente? Eu prefiro acreditar que seja o alto custo de manutenção da máquina
pública que a cada dia nos brinda com mais e mais escândalos de corrupção e
de
sperdícios de dinheiro. Outro fator que merece destaque é a alta crescente dos
salários nominais em detrimento da produtividade. Cada vez mais, o governo joga uma
enxurrada de moeda sem a contrapartida da produção e a crescente valorização
cambial, favorec
endo os exportadores.
Outro fator importante é o crescente endividamento familiar e a crescente
preocupação do poder público para solucionar este problema, através de desoneração
de impostos e outras medidas.
Em média no ano de 2001 as pessoas físicas leva
ram
aproximadamente 313 dias para liquidarem suas dívidas enquanto que as jurídicas 178
dias. Já no ano de 2011, as pessoas físicas levaram 606 dias e as jurídicas 402, um
aumento de 93,6% (Pessoas Físicas) e 125,8% (Pessoas Jurídicas).
Por JOSÉ EDIS DE VARGAS MOTA

Consumo

O Brasil lidera o ranking de atratividade na América Latina, segundo nossa primeira pesquisa de atratividade do País. Quase sete em cada dez líderes empresariais apontam o País como o mais atraente para o estabelecimento de operações.
Nossa pesquisa sublinha o impacto do Brasil no mapa global e seus pontos fortes. Ao mesmo tempo, destaca a necessidade de melhorar a capacitação profissional e diversificar a economia. O estudo inclui ainda uma seção sobre a próxima fase de crescimento do País e uma análise sobre setores-chave de crescimento que, acreditamos, impulsionarão o investimento estrangeiro direto (IDE).
Pontos fortes
Uma classe média crescente, uma forte demanda doméstica e enormes reservas inexploradas de recursos naturais
Políticas governamentais de incentivo, simplificação dos processos de licenciamento e do ambiente regulatório, crédito subsidiado e opções de financiamento acessíveis
O Brasil sediará a Copa do Mundo Fifa 2014 e os Jogos Olímpicos 2016
Um grande mercado doméstico e trajetória de crescimento de longo prazo
Abertura da sociedade brasileira, que dá espaço à diversidade de raça e religião
Desafios
Falta de pessoal qualificado e qualidade baixa da educação básica
Altas taxas de juros e sistema tributário complexo
Valorização da moeda, que prejudica a competitividade das exportações

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Por Cristian Ulisses Dowcewicz

 Consumo



O consumo.  Utilização, aplicação, uso ou gasto de um bem ou serviço por um indivíduo ou uma empresa. É o objeto e a fase final do processo produtivo, precedida das etapas de fabricação, armazenagem, embalagem, distribuição e comercialização. Numa sociedade em que a divisão social e técnica é relativamente complexa,  a apropriação e a transformação dos elementos da natureza são separados , no tempo e no espaço, de seu uso para satisfação de necessidades humana.
Geralmente, o consumo é considerado  uma atividade que se desenvolve no âmbito da família, definida como unidade de consumo. Mas há também o consumo no interior das empresas – especialmente nas fabricas – que utilizam insumos ou bens provenientes de outras unidades produtivas ( consumo produtivo). A separação entre produção e consumo suscita algumas questões importantes para atividade econômica, uma vez que as necessidades humanas e as formas de satisfazê-las variam de acordo com vários fatores ( Idade, sexo, nível de renda).

Consumo produtivo

    Consumo de produtos que retornam ao processo de  produção – sob a forma de insumo ou bens intermediários ( matérias-primas elaboradas) para serem transformadas em novos produtos.
   
    Nas famílias, o consumo é despesa das famílias em bens e serviços, com a exceção de compras de novas moradias.. Os “bens” incluem as despesas das famílias em bens duráveis, como carros e eletrodomésticos, e bens não duráveis, como alimentos e vestuários, Os “serviços”  incluem itens intangíveis, como cortes de cabelos e serviços de saúde.
Consumo conspícuo

     É o dispêndio feito com finalidade precípua de demostração de condição social, manifestando-se por meio da compra de artigos de luxo e de quaisquer gastos ostentatórios. É praticado principalmente pelas camadas sociais de alta renda, cujo padrão de vida as camadas de renda mais baixa procuram imitar. Isso gerou um conceito estabelecido e definido economista norte-americanos, Thorstein Veblen em sua obra A Teria das Classe Ociosa.  

Consumo improdutivo

    Ocorre quando os bens ou serviços produzidos se destinam à satisfação física ou espiritual dos indivíduos e o produto não tem continuidade no processo produtivo: é destruído, gasto ou assimilado pelo consumidor individual ou familiar. É caso do consumo de gêneros alimentícios, roupas, calçados, eletrodomésticos e automóveis particulares.

Sociedade de Consumo

Situação própria dos países altamente industrializados, caracterizada pela produção e pelo consumo ilimitado de bens duráveis, sobretudo artigo supérfluos. O próprio conceito de sociedade de consumo traz em si uma posição crítica, que projetou nas análises econômicas, politicas e sociais da atualidade feitas a partir da década de 60. no final deste período, a onda de protesto juvenil que abalou a Europa Ocidental e os Estados Unidos tinha com uma alvos principais a imposição consumista dos agentes industriais e comerciais. Nesse mesmo sentido, orientou-se a movimento e o modo vida hippie, pautando-se pelo retorno a uma vida simples, despojada, grupal, em que os próprios consumidores fossem artífices dos objetivos e produtos que satisfizessem sua necessidades básicas. Atualmente, a crítica à sociedade de consumo e ao consumismo que ela engendra, e do qual depende produtivamente, parte de um analise das próprias caraterísticas do capitalismo em sua fase monopolista. Andre Gonz, um dos mais veementes críticos da sociedade do consumo, afirma: “ a sociedade capitalista madura permanece assim profundamente bárbara na medida em que não visa a nenhuma civilização da existência social e das relações social, mas apenas uma civilização do consumo individual.” Mas, simultaneamente , a homogeneidade e os estereótipos do consumo individual solicito pelos oligopólios produzem esses indivíduo social particular para qual a sua sociabilidade aparece como acidental e estranha: o indivíduo de massa.

Conclusão sustentável

    No mundo atual é impossível viver sem consumir, pois o mundo gira em torno da compra e do lucro, é claro que não é o mais saudável, mas é a realidade. Dependemos do meios de produção para trabalharmos (Consumo → Emprego → Fonte de renda). A questão "Consumo consciente vs. Consumismo" é difícil de ser comentada e discutida pelo fato de não atribuir classe social ou a fonte de renda, por ser uma questão psicológica e individual, ou seja, cada um deve se conscientizar sem depender de influencias ou de outras pessoas. E sendo este elemento componente de uma analise conjuntural para realmente ver o crescimento da sociedade temos esta atento ao consumo e suas armadinhas.
   
Por REJANE MEDIANEIRA DA ROSA

CONSUMO


      
    Em uma sociedade que estimula a satisfação imediata dos desejos, como resistir à pressão pelo consumo compulsivo?

         Vivemos atualmente na era do ter, eu tenho o carro do ano, eu tenho o ultimo modelo de celular, eu tenho toda a tecnologia de ponta a minha disposição, logo, tenho poder, tenho status, tenho valor.

        Isto faz com que cada vez mais pessoas fiquem endividadas.  

       Nossa mídia nos faz pensar que se não temos estes ou aqueles produtos não somos nada, então entramos em um circulo vicioso, conforme demonstração a seguir.





Compramos algo que nos deixa felizes momentaneamente, entretanto ao receber a conta nos deparamos com a realidade, ou seja, passamos de um momento de alegria ao remorso por termos adquirido algo desnecessário.
          Usamos o dinheiro como compensação para nossas angustias, frustrações, como solução para nossos problemas momentâneos, mas esquecemos que em longo prazo, nossos problemas são maiores. As pessoas costumam ver empréstimos como acréscimo de patrimônio, e não se dão por conta que trata-se apenas de um prejuízo com os altos juros

        Tivemos um aumento de renda no País nos últimos anos, onde a classe média atingiu sem ápice, com este aumento tivemos dinheiro extra circulando, o que resultou em gastos, pois não houve nenhum acréscimo nos depósitos feitos em cadernetas de poupança.

         Com isto podemos comprovar que a população não tem o hábito de poupar, uma pena, pois se a população entendesse o quão é essencial poupar mais e construir um futuro tranqüilo, com uma aposentadoria extra, nossa realidade poderia ser outra.

        Mas esperamos que daqui um tempo esta realidade seja outra, com a nova lei do governo, onde foi inserido a educação finan

Por FERNANDA SILVEIRA SCHMITZ.


CONSUMISMO INFANTIL



  Ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia, um hábito mental forjado, que se tornou uma das características culturais mais marcantes da sociedade atual. Não importa o gênero, a faixa etária, a nacionalidade, a crença ou o poder econômico. Todos que sentem o efeito da publicidade são estimulados a consumir inconsequentemente.

   As crianças em desenvolvimento, mais vulneráveis que os adultos, não ficam fora desta lógicae sofrem cada vez mais com as consequências relacionadas com os excessos do consumismo:obesidade infantil, erotização precoce, consumo precoce de tabaco e álcool, stress familiar,banalização da agressividade e da violência, entre outras.
   Os pais enchem as lojas para atender os desejos dos filhos. Esta cena não é comum somenteno mês do Natal. Os excessos quanto aos pedidos das crianças acontecem frequentemente, eisto se deve à forte influência que o consumo exerce sobre as crianças. Uma forma de lidarcom esse aspecto é a orientação que os pais podem oferecer o quanto antes, esclarecendoque o importante é a personalidade da pessoa e não aquilo que ela consome.

   O ser humano tem uma grande necessidade de aceitação, de pertencer a um grupo, econsumir seria uma forma de inserção social, a criança “necessita” adquirir determinado brinquedo, certas marcas de tênis e roupas e até fazer alguns passeios que são interessantes para o seu grupo.

   Por outro lado na maioria das vezes quem incentiva esse consumismo são os próprios pais que tem uma vida muito corrida com trabalho, alguns além de trabalhar o dia inteiro estudam a noite, e não tem tempo para os filhos o que acontece é que acabam tentando “suprir” esta falta de tempo de carinho e atenção dando tudo o que a criança deseja.

  Sem falar na influência direta que a publicidade tem sob as crianças, alguns produtos tem um apelo direto à infância, e alguns até são multados pela forma com que fazem isso. Por exemplo, o Mc Donalds foi multado em R$3,192 milhões por publicidade de alimentos voltada a crianças no sanduiche McLanche Feliz. A multa partiu de denúncia feita pelo Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, organização não governamental (ONG) que trata de consumo infantil. A ONG argumentava que a associação entre a venda de alimentos e brinquedos "cria uma lógica de consumo prejudicial e incentiva a formação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde".

“A infância deve ser preservada na sua essência como um tempo indispensável e
fundamental para a formação da cidadania