terça-feira, 26 de junho de 2018

CRESCIMENTO ECONÔMICO ANGOLANO COM RESTRIÇÃO NA BALANÇA DE PAGAMENTO







EMENELSON GUNZA GASPAR




HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE ANGOLA

Foi a partir de mais uma navegação de Diogo Cão, a mando de D. João II
– rei de Portugal – que este chega à foz do rio Zaire. Com a incumbência de
explorar a extensa costa africana, Diogo Cão descobriu um melhor caminho para
as Índias a partir da troca de impressões com os nativos que habitavam as
margens do rio Zaire. Mapeou assim um território até então desconhecido
(CARDOSO, 2004), que mais tarde viria a chamar-se Angola.
Em Janeiro de 1575 chegava uma expedição comandada por Paulo Dias
de Novais à Ilha de Luanda – terras ainda inexploradas – com o intuito de lá se
instalar, trazendo ordens de Filipe I de que:
“[...] o Reino de Angola devia ser dominado e conquistado, que se deveria
verificar a conversão e que os benefícios comerciais seriam para o monarca
português e para Portugal” (CARDOSO, p. 18, 2004).
Após o descobrimento de Angola, o país passou a pertencer a Portugal,
sendo considerada uma província ultramarina portuguesa, que a colonizou por
quatro séculos. Portugal logo passou a explorar a sua mais recente conquista
territorial, na qual, a mercadoria mais preciosa eram os povos nativos que eram
comercializados como escravos. Além dos escravos, Portugal comercializava
marfim e pequenas áreas de cultivo de café, cana-de-açúcar e massambala.
Com a notória fertilidade dos solos, os portugueses começaram a investir
na agricultura e, em 1960, Angola era o terceiro exportador mundial de café
(CARDOSO, 2004). Neste período, Angola era autossuficiente em algumas
produções alimentares, tais como: café, milho, banana e arroz, dentre os quais
passou a exporta-los entre 1962 e 1973.
A extração do petróleo teve o seu início ainda no período colonial,
propriamente no ano de 1954, com a extração de dois poços de petróleo on
shore. Entretanto, ao contrário das décadas que se seguiriam, essa atividade
não desempenhou papel fundamental ao longo do período colonial para o
desenvolvimento da economia.

https://drive.google.com/file/d/1dEk9poBDBnpWe5WlcdYXvWaTqWJjVZ3E/view?usp=sharing


Nenhum comentário:

Postar um comentário